A garantia foi dada hoje pelo vereador da Saúde e Protecção Civil, Anilton Andrade, à margem de um encontro com os agentes da Protecção Civil, para recolha de subsídios.
“Estamos a falar de reestruturação e temos um plano, principalmente, para reestruturar a corporação em São Vicente. Sabemos que os bombeiros são a primeira disciplina quando se fala de emergência, estão na linha de frente e temos de ter uma corporação com os meios humanos e materiais necessários. Estamos a actuar directamente e de forma muito profunda de modo que possamos ter uma corporação que integra um sistema municipal de protecção civil e bombeiros para dar boas respostas”, explica.
Segundo Anilton Andrade, a autarquia está a trabalhar, sobretudo, em dois pilares.
“É necessário fazer um plano exaustivo, uma avaliação de risco, para a elaboração de um plano para responder a situações de emergência. Após assumir a protecção civil municipal [em Julho], começámos a nossa actuação sobre dois pilares, um em medidas emergenciais, para responder a velhas reivindicações, e outro em medidas estruturais, para que possamos ter uma protecção civil que possa actuar, respondendo àquilo que são os princípios básicos de actuação”, refere.
O projecto pretende “a integração das comunidades” no sistema de protecção civil, através de sensibilização e criação de núcleos comunitários de alerta, bem como a criação de programas para formação de bombeiros-mirins.
Preparação para a época das Chuvas
Ao mesmo tempo, a Câmara Municipal de São Vicente garante que já está a trabalhar no plano operacional de preparação e prevenção para a época das chuvas que se aproxima.
“Já constatamos os pontos críticos, já foi feito o mapeamento das zonas com risco de deslizamento de terra e está a decorrer o desassoreamento dos caminhos de água e, sobretudo, estamos a preparar todos os agentes e empresas para responderem perante qualquer emergência. Estamos a actuar na mitigação", assegura o vereador Anilton Andrade.
Sobre as casas de lata situadas em locais de risco, o autarca diz que esta questão também está salvaguardada no plano operacional.
“Sabemos que as pessoas recorrem à habitação clandestina também como forma de obter o direito à terra. Aqui o que temos de fazer é o [trabalho] técnico, que é saber actuar de forma a evacuar rapidamente as pessoas que precisarem de apoio nesse sentido”, nota.