A trilha é uma formalização e melhoramento do trajecto, que desde 2014 tem sido utilizado nas visitas guiadas à Enseada de Coral, e que desde Outubro de 2018 acontece quase que semanalmente, com acesso e equipamento gratuitos, e nas quais, “centenas de pessoas”, entre os cinco e os 70 anos, incluindo alguns que não sabiam nadar, puderam desfrutar dos “encantos da enseada”, segundo os promotores da iniciativa, Guilherme Mascarenhas e Rui Freitas
A estrutura, conforme a mesma fonte, representa uma “ferramenta forte” na iniciação e educação para protecção do meio ambiente marinho.
“Permite disciplinar o uso de uma determinada zona, diminuindo ao máximo a pressão sobre outras zonas”, lê-se na nota enviada à Inforpress.
No trajecto, com cerca de 350 metros, estão posicionados 16 blocos em betão de cimento com placas informativas impressas em vinil com revestimento duplo em acrílico, em que cada placa contém informações sobre espécies endémicas, poluição entre outras frases informativas.
O projecto contempla ainda outras iniciativas, tais como o lançamento de um livro/catálogo sobre “Espécies Marinhas da Enseada d’Coral da Laginha”, a sair, segundo a mesma fonte, muito brevemente, a criação duma brochura com as espécies mais visualizadas na trilha e ainda a criação de um site interactivo.
O promotor Guilherme Mascarenhas também disse anteriormente à Inforpress, que entregaram ao Ministério do Mar uma proposta para elevar a enseada ao “estatuto de sítio de interesse científico”, com uma petição de cerca de 7.500 assinaturas, pedindo a “protecção, valorização e salvaguarda da zona”, mas, ajuntou, “ainda não há respostas sobre essa proposta”.
A trilha subaquática tem como promotores Guilherme Mascarenhas e Rui Freitas, financiado pela ONG ambiental Biosfera I e conta com o apoio do Instituto do Mar (IMar) e de “muitos voluntários” de diversas áreas.