Ministério da Saúde forma inquiridores para IPPI-DDCI 2021

PorSheilla Ribeiro,16 nov 2021 10:50

Arrancou hoje, na cidade da Praia uma formação dos inquiridores para o Inquérito sobre a Prevalência das Parasitoses Intestinais e Distúrbios Devido a Carência em Iodo em Cabo Verde (IPPI-DDCI 2021). A formação decorre de 16 a 18 de Novembro de 2021.

Aos jornalistas, a coordenadora do inquérito, Dulcineia Trigueiros, afirmou que o objectivo da formação é capacitar os agentes de terreno na recolha de informações e amostras de forma correcta para obter dados actualizados e de qualidade.

No total estão sendo formados 26 agentes de terreno, constituído por médicos e técnicos de laboratório.

Quanto a recolha dos dados, disse que arranca na próxima segunda-feira, 22, até 10 de Dezembro.

O inquérito, segundo Dulcineia Trigueiros, é a nível nacional, com amostras de 65 Jardins e 66 escolas básicas.

“A idade das crianças é de 4 a 12 anos porque reflectem melhor essa situação da população”, avançou.

Por sua vez, a Directora Nacional da Educação, Eleonora Sousa, declarou que o Ministério da Educação tem vindo a trabalhar com coordenação com o Ministério da Saúde, quer na vacinação, quer na desparasitação, quer agora no inquérito para se avaliar a prevalência do iodo nas nossas crianças, nesta faixa etária.

“Relativamente a carência do iodo, nós sabemos as consequências na saúde mental das nossas crianças, a carência de iodo provoca distúrbios mental. Então, quanto mais cedo forem prevenidos melhor. Daí que desde 2010 foi realizado a nível dos jardins e das escolas do ensino básico atendendo as crianças dos 4 aos 12 anos de idade e nós estamos totalmente engajados”, frisou.

A desparasitação em massa vem sendo implementada em jardins-de-infância e escolas do ensino básico, desde 2007.

Com os resultados do inquérito sobre a prevalência das parasitoses intestinais em Cabo Verde, realizado em 2012, verificou uma diminuição da prevalência de helmintos de 50% para 21%, o que levou à redução das campanhas anuais de desparasitação de duas para uma, de acordo com as orientações da OMS.

Em relação à carência de iodo, segundo o inquérito realizado em 2010 a prevalência do bócio global passou de 25% para 7,6% e o bócio visível 5% para 0,8%.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,16 nov 2021 10:50

Editado porAndre Amaral  em  18 ago 2022 23:27

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