Mais de 13 mil famílias cabo-verdianas já beneficiam da tarifa social de electricidade

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,28 jan 2022 7:57

Mais de 13.200 famílias cabo-verdianas já beneficiaram da tarifa social de electricidade, sendo que mais de 500 foram contempladas com contratos, 11 mil com perdão da dívida e mais de mil com ligação à rede.

Os dados foram revelados pela directora do gabinete do Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Margarida Andrade, que explicou que esses benefícios fazem parte da Resolução 161 e 162/2020 que aprova a medida adicional que visa o empoderamento das famílias pobres relativo ao consumo digno de água e energia pelos agregados familiares pobres inscritos no Cadastro Social Único (CSU).

Com essa medida, o Estado assume as dívidas e o pagamento da taxa de religação de água e electricidade destas famílias cabo-verdianas inscritas no Cadastro Social Único (CSU).

Em declarações à Inforpress, explicou que os dados de Janeiro a Novembro de 2021, indicam que a nível nacional um total de 13.268 famílias beneficiaram destas medidas, sendo que 515 com contratos, 11.566 com perdão da dívida e 1.187 com ramal (ligação à rede).

Por outro lado, realçou que, com a implementação dessas medidas, o Governo já gastou mais de 523 milhões de escudos assumindo os custos desses serviços.

A nível da tarifa social de água, a mesma fonte adiantou que até este momento ainda não dispõem de dados e informações dos serviços autónomos de água das câmaras municipais da região norte, nem das empresas de água das ilhas do Fogo, Brava e Boa Vista.

Afirmou que os dados disponíveis referem à região de Santiago Sul e Norte, onde 7.253 famílias foram comtempladas com serviços de perdão da dívida, religação e processo de novas ligações tendo o Governo investido mais de 240 milhões de escudos.

A tarifa social de electricidade é uma medida tomada pelo Governo em 2020, como forma de mitigar os efeitos da covid-19 no seio das pessoas em situação de vulnerabilidade, inscritas no CSU e para o aumento do acesso das famílias aos bens básicos num momento extremamente difícil.

Para tal, o Estado vai, também, assumir os custos da ligação à rede pública de abastecimentos aos agregados familiares actualmente fora do sistema formal, ou seja, todos aqueles que não têm água canalizada na sua residência terão os custos dessa ligação assumidos pelo Estado.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,28 jan 2022 7:57

Editado porAndre Amaral  em  30 jan 2022 8:10

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