Em declarações aos jornalistas, após a abertura da Plenária da Iniciativa 2022 – Ano da Segurança Sanitária, o governante, que participou recentemente numa conferência da Organização Mundial da Saúde (OMS), observou que, não obstante a nível mundial o quadro seja relativamente “benigno”, as recomendações são de vigilância para uma resposta precoce.
“Todas as estruturas de saúda de Cabo Verde já têm conhecimento disso e nós iremos acompanhar essa evolução”, frisou o ministro.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o recente surto de infecção com o vírus “Monkeypox” afecta 12 países, onde foram notificados 92 casos.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) as infecções em pessoas que ocorreram fora da África estão ligadas a viagens internacionais ou a animais importados.
A transmissão do vírus “Monkeypox” sucede quando uma pessoa contacta com o vírus a partir de um animal ou outra pessoa com infecção ou de material contaminado.
O vírus pode transmitir-se dos animais para os humanos através de uma mordidela, um arranhão ou por contacto com fluidos. A transmissão entre humanos pode ocorrer através de gotículas respiratórias, contacto com fluidos corporais ou feridas e roupas ou lençóis contaminados.
Em humanos, os sintomas da infecção com o vírus “Monkeypox” são semelhantes, mas mais leves, aos da varíola. No entanto, ao contrário da varíola, a “Monkeypox” faz com que os gânglios linfáticos inchem.
O período de incubação (tempo desde a infecção até ao aparecimento dos sintomas) do vírus “Monkeypox” é geralmente de 7 a 14 dias.
A doença dura, em média, duas a quatro semanas e em África mata até uma em cada 10 pessoas, de acordo com o CDC.
O primeiro caso humano de infecção com o vírus “Monkeypox” foi registado em 1970 na República Democrática do Congo, durante um período de esforços redobrados para erradicar a varíola. Desde então, vários países da África Central e Ocidental reportaram casos.