O presidente do conselho de administração da Pró-Garante, Pedro Barros, momento antes da apresentação dos resultados, precisou que 19 por cento (%) do total das empresas registadas em Cabo Verde foram abrangidas e que foram criados quase 20 mil postos de trabalho.
“A Pró-Garante surgiu para ajudar as empresas no acesso ao financiamento e mitigar os riscos que os bancos têm com os créditos” , explicou Pedro Barros, lembrando que a empresa surgiu junto com a pandemia da covid-19
“Isto acabou por alterar o que estava previsto em termos de intervenção mas também surgiu para testar até que ponto uma instituição de garantia pode ajudar as empresas nos momentos de aflição”, notou Pedro Barros, esclarecendo que devido a pandemia a Pro- Garante acabou por intervir nas grande empresas, quando a ideia inicial era para as pequenas e médias empresas.
Neste sentido, esclareceu que os primeiros resultados estão também virados para a garantia de crédito de tesouraria das empresas que paralisaram as suas actividades no âmbito da linha de crédito da covid-19.
Neste particular, apontou que foram realizadas mais 646 operações no valor de dois milhões e 700 mil contos.
Pedro Barros avançou, no entanto, que doravante o foco da Pró-Garante vai ser com as linhas de crédito para a retoma, afiançando que já existem “ bons sinais” e com operações em todos os sectores de actividades e em todas as ilhas.
“Nos próximos tempos vai ser, sobretudo, apoiar as empresas para a retoma da actividade económica, essencialmente na vertente de investimentos”, explicou Pedro Barros, referindo que o Governo aprovou nove milhões de contos para estabelecer garantias às empresas dos quais cinco milhões são garantidos através da Pró-Garante.
A Pró-Garante , sociedade de garantia, foi criada em 2009, com um fundo de 10 milhões de dólares e substitui a CV-Garante.