“Viemos apresentar a rede, o trabalho que a rede tem feito nas comunidades. Também viemos pedir o apoio do PR para conseguir parceiros de forma a capacitar os membros das associações que fazem parte da rede”, disse aos jornalistas o representante Raphael Ferreira.
Conforme explicou, o objectivo é ter membros das associações capacitados para a elaboração de planos, e assim conseguir financiamento para projectos locais.
Raphael Ferreira recorda que Cabo Verde sempre foi feito de emigração, mas que neste momento há maior demanda. Neste sentido, defende que é preciso formar e empregar as pessoas para que possam querer ficar no país.
“Porque há riscos de fuga de cérebros já que são os jovens que estão a sair do país. Esta é uma das razões pela quais estamos a procurar apoio para capacitar e formar as pessoas. Se as associações tiverem membros capacitados, terão como arranjar financiamento. Porque para chegar a um financiador é preciso saber fazer um projecto e, normalmente, as associações têm dificuldades em elabora-los”, apontou.
A Rede de Associações Comunitárias e Movimentos Sociais da Praia é constituída por 40 associações de todos os bairros da capital.
Surgiu durante o confinamento imposto pela pandemia da COVID-19 para a organização das distribuições de cestas básicas e produtos de prevenção da doença.
Hoje, segundo Ferreira, o objecto da rede é desenvolver a sociedade face aos problemas que enfrenta.