À Inforpress, o administrador da empresa, Henrique Duarte, explicou que sempre fazem a redução de autocarros neste período para evitarem perdas, tendo em conta a diminuição de passageiros, mas assegurou que com o arranque hoje das aulas, os autocarros já estão a operar a 100 por cento (%).
“Houve uma redução gradual, ou seja, à medida que avaliamos a situação, fomos reduzindo. No mês de Agosto, por exemplo, trabalhamos com uma frota à volta de 70 %, porque o número de passageiros diminuiu”, especificou.
Isto porque, segundo Henrique Duarte, milhares de crianças e jovens estudantes não carregam os passes neste período, e os poucos que transportam, acusou, os hiaces e os “clãs” aproveitam para carregar, fazendo “concorrência desleal”.
“Cerca de 40 a 50 % dos nossos clientes são estudantes, e numa época em que também muitos funcionários aproveitam para saírem de férias não carregam os passes, então verificamos sempre uma queda acentuada de aquisição ou carregamento de passes”, contou.
E para evitar isso, afirmou, a empresa opta-se sempre pela redução de autocarros, porque, explicou, não há como manter a frota na sua totalidade, num período em que não há muitos clientes para transportar.
Segundo revelou o administrador da Sol Atlântico, esta empresa de transportes públicos de passageiros labora com 94 autocarros, indicando que no período das férias escolares tiveram uma redução à volta de 30 a 40 (%), mas que agora estão a operar a 100 %, conforme exige a época escolar.
Os autocarros da empresa Sol Atlântico passaram a dispor, a partir do dia 01 de Agosto, e de forma gradual, de torniquetes, para libertar a entrada de passageiros conforme aproximação dos passes no leitor e compra de bilhetes nos condutores, uma medida explicada pela empresa para garantir maior controlo de entradas.
Para o ano lectivo 2022/2023, que arrancou hoje, sob o lema “Resiliência e confiança para uma educação de qualidade”, o país conta com cerca de 130 mil alunos nos diferentes níveis de ensino, e 6.500 professores, conforme anunciou o ministro da Educação.
O acto de abertura aconteceu no concelho da Ribeira Grande de Santo Antão, onde Amadeu Cruz afirmou que o novo ano lectivo será de “continuidade e reforço” da confiança mútua, justificando que a educação é a causa que une a nação.