Sob o lema “Sindicalismo e educação na Lusofonia”, o Congresso elegeu nesta região portuguesa, a sua equipa para um mandato de quatro anos.
À Inforpress, Abraão Borges considerou que a sua eleição representa para o país “muito mais valia para levantar as vozes pelos direitos dos professores de Cabo Verde junto das nações e da comunidade, uma vez que a CPLP-SE passa a estar incluído no fórum mundial da IE- Internacional Educação, uma organização de 30 milhões de membros”.
Borges disse ainda ser uma oportunidade para levar as preocupações em relação à valorização da educação pré-escolar que passa pela inclusão de todas as crianças e melhoria do perfil das monitoras com o diploma que regula.
Permite ainda, referiu, continuar o apelo à união das sinergias dos professores e dos sindicatos por uma luta comum a favor da classe docente sem protagonismo pessoal nem sindical, assim como ampliar as vozes pela educação e pelos direitos dos professores em Cabo Verde.
Pessoalmente, ressalvou, simboliza a sua continuação da caminhada em prol da luta pelos direitos humanos, direitos a uma educação inclusiva e de qualidade para todas as crianças, jovens e adultos, reafirmando que direitos dos professores também são direitos humanos.
“Por isso não desisto. Direito a uma educação pré-escolar para todas as crianças de Cabo Verde e do mundo, sendo o pré-escolar o alicerce para construção de uma educação de qualidade também são direitos humanos”, adiantou Abraão Borges, que é também coordenador da Rede Nacional da Campanha Educação Para Todos e secretário-geral da Federação Cabo-verdiana dos Professores (Fecap).