A informação foi avançada hoje, pela Presidente do Conselho de Administração da ARME, Leonilde dos Santos, que sublinhou que a operadora agiu em conformidade com a lei, que estipula o máximo 48 horas para ser enviado um formulário que seja mais detalhado sobre o ocorrido.
“Nós produzimos um relatório, uma nota de imprensa na semana passada, dando a conhecer que a ARME estaria analisando, e que uma das medidas, eventualmente, que solicitaríamos à CVTelecom é esse plano de compensação aos clientes. Informo que já nos foi fornecido esse plano de compensação, neste momento, estamos a analisar para, depois, darmos o nosso posicionamento”, avançou.
A PCA da ARME acrescentou ainda que há outras questões que foram solicitadas, nomeadamente um plano de contenção, “o que é que a empresa está, portanto, a fazer para mitigar que esse risco, esse ataque não volte a acontecer, ou se caso acontecer, como é que a empresa vai trabalhar. Estamos a trabalhar exactamente de acordo com o que a lei nos manda fazer, fiscalizando”.
O ataque ocorrido na madrugada de 19 de Outubro, inicialmente afectou os serviços de SMS, mas à medida que a investigação avançou, ficou claro que outros serviços da empresa também foram impactados.
Segue em andamento uma investigação sobre ataque cibernético, por parte da ARME com o objectivo de entender o ocorrido, e na passada segunda-feira, 23 de Outubro, o administrador da CVTelecom pela área técnica, Francisco Almeida, revelou, durante uma conferência de imprensa, que está a decorrer uma investigação forense para determinar as causas e a origem do ataque.