Em declarações ao Expresso das Ilhas, o espanhol avançou que continuam sem respostas da Embaixada da Espanha em Cabo Verde, sobre o pedido de asilo, mas que foi feito um pedido junto aos serviços consulares em Madrid, Espanha, e que este respondeu positivamente.
“Já faz um ano que estamos aqui, estamos à espera de uma resposta da embaixada da Espanha. Testemunho todos os dias a saúde física e psicológica da minha companheira a se deteriorar. O Ministério em Madrid já deu o “ok”, mas temos que aguardar o consentimento da embaixada aqui em Cabo Verde. Estamos nessa tortura, a embaixadora ainda não disse que sim, mas também não disse que não”.
Sobre o caso da sua companheira, trata-se de uma jovem de nacionalidade Síria, que também já tinha protestado com uma greve de fome, em frente à embaixada de Espanha, na cidade da Praia, no passado mês de Junho, também por falta de resposta desta embaixada sobre um pedido de asilo que solicitou.
Segundo o cidadão espanhol, a sua companheira deixou o país de origem no passado mês de Fevereiro fugindo da situação de guerra e extremistas islâmicos, mas também “fugindo dos maus tratos dos familiares motivados pela religião, já que são fundamentalistas islâmicos, que usam maus tratos físicos como medida de imposição”.
Preocupado com a saúde física e mental da companheira, o cidadão espanhol apela à solidariedade e empatia da embaixadora de Espanha em Cabo Verde, na resolução dessa questão.