Este desejo de Armindo António da Graça foi manifestado durante o encerramento do XV curso de formação de 15 marinheiros, realizado pela Guarda Costeira com apoio da Marinha da República Federativa do Brasil.
“Esperamos poder contar com a maior parte dos nossos meios operacionais até o final do terceiro trimestre de 2024 e ainda com o nosso navio almirante, o navio Guardião, operacional até o final do ano vindouro. Esforços estão a ser feitos nesse sentido”, afirmou a mesma fonte, para quem, tudo indica que os recém-formados terão a oportunidade de experimentar a tão esperada vida no mar.
Lembrando que o espaço da Zona Económica Exclusiva (ZEE) é vasto e que Cabo Verde é um País “mais mar do que terra”, Armindo António da Graça defendeu que o mar deve ser alvo de uma atenção especial.
Neste sentido, afirmou que é natural que a Guarda Costeira, responsável pela execução das missões de patrulhamento, fiscalização, vigilância, protecção do meio ambiente, bem como apoiar na busca e salvamento, seja atribuída mais responsabilidades.
Armindo António da Graça disse ainda que é urgente que se cumpra os desígnios do serviço militar obrigatório uma vez que, explicou, é nesse sector que há mais dificuldades.
Isto, acrescentou, para que possam dotar as unidades dos recursos humanos necessários para o cabal cumprimento das missões que lhes são atribuídas por lei.
Aos formandos pediu que sejam uma referência de qualidade dentro da instituição e destacou “o bom nível dos mesmos”, realçando que se obteve “uma média de classificação de 16,9 valores numa escala de 0 a 20 valores”.