O presidente da Adevic, Marciano Moreira, afirma que 2023 foi um ano de “muitos desafios e barreiras” e recorda que a associação sobrevive apenas com os recursos disponibilizados pelos parceiros, colaboradores e pessoas individuais que “não chegam” para responder às demandas.
“Podemos considerar que o balanço é positivo, apesar dos constrangimentos porque nós conseguimos, de certa forma, cumprir uma das principais missões que é a escolarização e formação das pessoas com deficiência visual e a sua inclusão no mercado de trabalho”, avança.
Marciano Moreira destaca as formações na área de informática realizadas em parceria com a Fundação Infância Feliz, bem como “grandes ganhos” como o financiamento de equipamentos aos alunos pela Embaixada do Japão em Cabo Verde.
“Tivemos ganhos, estamos a trabalhar na questão da sensibilização e advocacia para que o Governo assine um documento muito importante, que é o protocolo sobre carta africana para as pessoas com deficiência em África”, acrescenta, reiterando que os trabalhos iniciaram há dois anos.
“Conseguimos também elaborar alguns projectos que ainda aguardamos os financiamentos, posso salientar que apostamos nas energias renováveis na nossa sede, a partir dos painéis solares, isto junto das Nações Unidas, estamos no bom caminho”, refere.
O orçamento Associação dos Doentes Visuais de Cabo Verde para este ano ronda os dois milhões de escudos, de acordo com o presidente da instituição, neste momento, a prioridade é adquirir uma nova viatura porque o actual “já não atende as necessidades” dos integrantes.