Em declarações a Inforpress, a presidente da Morabi recorda “uma mulher que trabalhou activamente para melhorar a condição de vida das mulheres cabo-verdianas”.
“A Evelyne foi uma mulher que dedicou a sua vida à Morabi, ela foi a primeira presidente, esteve na criação da associação e sempre fez parte do Conselho Consultivo da Morabi. Ela sempre esteve nos bastidores quando deixou de desempenhar o cargo de presidente. Estamos arrasados com a notícia da sua morte, que nos pegou de surpresa porque recentemente estivemos em São Vicente a participar numa reunião e ela estava connosco, e ela parecia bem, nos deu muitos conselhos, sugestões e não imaginámos que era a última vez", declarou.
Segundo Maria Aleluia Andrade, Evelyne Figueiredo deixa um grande legado para o país, e realça que “os frutos de sua entrega, dedicação, amor em prol da promoção e melhoria de qualidade de vida, são hoje colhidos por todas as mulheres que têm beneficiado dos projectos da Morabi”.
“O seu maior sonho era trabalhar para melhorar a condição de vida das mulheres cabo-verdianas. Ela estava sempre disponível em ajudar a todos e dar o seu contributo e Morabi é o que é hoje graças a tudo o que ela fez em vida, e mesmo estando longe, muitas vezes, sempre nos apoiou em tudo e seu legado jamais será esquecido”, afirmou.
Também o ICIEG e a Associação de Mulheres Empresarias de Cabo Verde e Diáspora (AMES-CD) lamentaram hoje a morte de uma das fundadoras da Morabi, Evelyne Figueiredo, ocorrida este sábado, na ilha do Sal.