Segundo a DEF, o incidente ocorreu por volta das 22 horas, quando o cidadão tentava embarcar num voo da TAP com destino a Lisboa. Durante o controlo de fronteira, a Unidade de Fronteira identificou elementos suspeitos no passaporte do italiano, o que levou à sua detenção e condução à esquadra policial.
O passaporte foi submetido a uma análise laboratorial, que revelou evidências de falsificação. Entre os sinais encontrados estavam a presença de uma delimitação vermelha distinta dos documentos genuínos, falta de nitidez na fotografia e um laminado com a imagem do Presidente da República dos Camarões, visível sob luz ultravioleta.
A DEF enfatiza que actua no cumprimento rigoroso da lei e repudia qualquer acusação de racismo, afirmando que Cabo Verde é um país plural e inclusivo. A instituição reforça que as acções realizadas visam garantir a segurança nacional e são baseadas em princípios transparentes e procedimentos criteriosos.
O esclarecimento foi emitido em resposta a uma notícia publicada no dia 27 de Junho, onde um casal italiano denunciou abuso de poder por parte da Polícia Nacional no aeroporto da Praia.