“Esperamos que as obras comecem no verão de 2025, portanto, daqui a cerca de um ano, a nossa equipe de construção está ciente dos desafios actuais, mas estamos optimistas quanto ao cumprimento do prazo”, disse Jeff Daigle em declarações à Inforpress.
Na hora da despedida de Cabo Verde, o embaixador agradeceu ao Governo pelo apoio dado ao longo dos últimos dez anos, ao viabilizar a compra do terreno para a construção da nova embaixada nas ilhas.
“Trata-se de um local muito prestigiado e acredito que será um grande símbolo físico da relação forte entre nossos dois países. A nova embaixada é absolutamente deslumbrante e acho que será uma mais-valia incrível e bem-vinda ao bairro da Várzea, trazendo uma nova atmosfera, uma nova sensação para a vizinhança”, precisou.
Avançou que o investimento está orçado em 430 milhões de dólares sendo que 100 milhões serão injectados na economia cabo-verdiana, permitindo assim criar cerca de mil empregos durante a execução.
“Posso garantir que quando a nova embaixada abrir, estarei ansioso para participar da cerimónia de corte da fita, porque quero vê-la sendo que será fenomenal, como mencionámos aquando do anúncio do projecto há alguns anos, o orçamento mantém-se em cerca de 430 milhões de dólares”, apontou o diplomata que sublinhou que este investimento demonstra a valorização da parceria com Cabo Verde.
Por outro lado, explicou que a estrutura terá belos espaços para acolher e realizar conferências e eventos e irá elevar a relação entre os Estados Unidos e Cabo Verde a um novo patamar.
Analisando a sua relação pessoal com o país, destacou a hospitalidade e simplicidade do povo cabo-verdiano que sempre lhe acolher em suas casas, a música e a comida como factores essenciais.
A “jóia” de viver em Cabo Verde é realmente a própria “jóia” da vida, reunir-se com amigos e família, apreciar a música e a comida – isso é o que define os momentos especiais. Desde que cheguei, uma coisa que me impressionou muito, após minhas pesquisas, são os fortes laços familiares”, realçou.
No seu entender, para os cabo-verdianos, a família não se limita apenas aos laços como pais, irmãos e irmãs e as dinâmicas familiares em Cabo Verde são únicas, diferentes do que se vê nos Estados Unidos.
“Ao deixarmos Cabo Verde espero, sinceramente, que os cabo-verdianos nos vejam, a mim e à minha família, como parte da família cabo-verdiana e nós realmente sentimos isso, que temos a nossa própria família em Cabo Verde e que eles também nos vêem da mesma maneira”, finalizou.