Aumentar a proteção, tanto a nível dos ecossistemas marinhos, quanto terrestres, é o maior desafio do país. Opinião defendida esta quinta-feira, na Praia, pela Directora Nacional do Ambiente, Ethel Rodrigues, à margem do lançamento do projecto “Apoio à Ação no Quadro Global para a Biodiversidade".
O novo quadro Global para a Biodiversidade estabelece 23 metas a serem alcançadas, com destaque para a restauração da terra. A directora esclarece que o país tem um plano que vigora até 2030, mas que tem de ser adaptado às novas directrizes mundiais.
“São cerca de 23 metas, designadamente, as mais essenciais, a questão da restauração da terra, trabalhar no sentido de aumentar a prevalência da restituição da terra, dos ecossistemas, mas também a questão de aumentarmos e protegermos, termos uma percentagem maior da proteção, quer a nível dos ecossistemas marinhos, quer a nível do ecossistema terrestre. Este é o maior desafio.”, avança.
Ethel Rodrigues afirma que a prioridade do país é trabalhar na adaptação e mitigação dos aspectos relacionados com a biodiversidade .
“A nossa prioridade é essencialmente trabalhar na preservação, na adaptação e na mitigação das mudanças climáticas, isto porque a perda da biodiversidade é um dos grandes efeitos das mudanças climáticas e têm-se agravado cada vez mais a nível mundial e nós, sendo um país arquipelágico e shaeliano, estamos sujeitos a fortes eventos extremos”, frisa.
Cabo Verde tem até final de Outubro para apresentar o alinhamento da sua estratégia nacional às coordenadas internacionais e definir prioridades em matéria de biodiversidade,
Para a sua implementação nos sectores do turismo, transporte, pesquisas, academia e sociedade civil estão reunidos na Praia vários especialistas.