Herménio Fernandes fazia um resumo da realidade actual da cidade desse município santiaguense, que comemorara hoje o dia da sua santa padroeira, Nossa Senhora do Socorro.
“Hoje a cidade de Calheta é referência porque é limpa e saudável, que sai de dois eventos de há oito anos para oito eventos culturais anuais, e que cria mercado para artistas, promotores culturais e valoriza indústrias criativas (…)”, concretizou o autarca em declarações à imprensa.
Tudo isso, conforme sustentou, deve-se ao “forte investimento” no território, que hoje tem melhores acessibilidades, vias modernas, bairros requalificados, com espaços públicos humanizados e inclusivos, com melhoria no acesso à água, na melhoria de iluminação pública e acesso à energia, e com melhoria do planeamento e desenvolvimento urbano.
E ainda com a criação de zonas industriais e zonas para investimentos seja no turismo e em outras áreas.
Durante a entrevista, reafirmou que Calheta de 2024 “não tem nada a ver” com a de 2015 e que as transformações registadas nos últimos anos “são inegáveis”, e estes ganhos são “motivos de orgulho” para todos os micaelenses residentes e na diáspora.
Na ocasião, disse não ter dúvidas de que os sinais de confiança registados têm atraído investimentos no município, sobretudo dos emigrantes micaelenses em várias áreas económicas.
Além do festival, realizado pela segunda vez consecutiva na praia de Calhetona, nos dias 09 e 10, para assinalar a Festa da Cidade e a sua santa padroeira, foi realizada em São Miguel uma série de actividades de cunho social, cultural, desportivo, gastronómico e político, que já arrancaram desde meados de Julho, e ainda inaugurações.
As festividades terão o seu ponto alto esta quinta-feira, com uma procissão e missa em honra à santa padroeira.