A afirmação foi feita durante o quarto webinar internacional sobre acção climática e os seus efeitos, realizado hoje, através da videoconferência, pela Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde (ACACV).
De acordo com o responsável, que falava no painel “vulnerabilidade habitacional vs acção climática vs cinema”, a sétima arte serve igualmente para demonstrar as situações das fragilidades habitacionais e apontar as soluções para as debelar.
Por isso, Domingos Tavares lançou um repto à ACACV no sentido de fazer uma curta-metragem sobre as zonas de riscos da cidade da Praia e uma projecção de uma vila ou cidade futurista da zona que vai de Jamaica até Águas Fundas.
“O cinema pode fazer uma comparação entre a realidade actual destas zonas e a projecção do ponto de vista arquitectónico e paisagístico, salvaguardando os riscos da inundação e deslizamento de terra”, apontou.
Por outro lado, avançou que a estratégia nacional de redução de riscos e desastres naturais contempla sete recursos de mitigação de riscos e realçou a questão da educação da população com das mais importantes.
Neste particular, exemplificou com uma palestra realizada pelo SNPC na Escola Básica de Achada Mato, na Praia, para consciencializar as crianças das implicações e medidas a adaptarem por estarem a viver numa zona de risco.
Este webinar, que aconteceu nos dias, 05, 10 e termina hoje, visa ainda mostrar a importância do cinema como um dos “principais veículos” para o aumento da literacia climática em Cabo Verde.
Este webinar internacional acontece no quadro do Festival Internacional de Filmes para Acção Climática do Atlântico, organizado pela ACACV em parceria com a Câmara Municipal da Praia, previsto de 01 a 09 de Novembro próximo, na cidade da Praia.
O evento conta com a participação de conferencistas de Cabo Verde, Brasil, Portugal, Açores e Madeira.