Segundo o Ministério da Saúde, a intervenção ocorreu em cooperação com o serviço de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Coimbra, Portugal, e foi liderada pelo doutor António M. Pires, director do serviço de Cardiologia Pediátrica de Coimbra e presidente do colégio de Cardiologia Pediátrica de Portugal.
Contou com o apoio do cardiologista pediátrico cabo-verdiano Izidro R. Borges e do cardiologista Ivan M. Leão, ambos do HAN.
A equipa foi reforçada pelos cardiologistas Fernando Tavares, neonatologista e director do serviço de Neonatologia da Maternidade do HAN, António Cruz, e a neonatologista de urgência Patrícia Frederico, além de três enfermeiros da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais.
As cardiopatias congénitas, como a Transposição de Grandes Artérias, são malformações estruturais no coração que estão presentes desde o nascimento e representam a terceira maior causa de morte neonatal.
Conforme a mesma fonte, os sinais mais comuns incluem hiperfluxo pulmonar, insuficiência cardíaca e sobrecarga nas câmaras cardíacas, manifestando-se em sintomas como taquipneia, sudorese e cansaço durante as mamadas.
O procedimento Rashkind, realizado com sucesso, cria um shunt temporário, essencial para a sobrevivência do recém-nascido até que uma cirurgia definitiva possa ser feita. A correção definitiva para essa condição é geralmente realizada com a cirurgia de Jatene.