A Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV), passa a partir de agora a produzir documentos personalizados de segurança, incluindo passaportes e Cartão Nacional de Identificação (CNI).
O descerramento da placa da sede da Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV) foi feito pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e pelo presidente do conselho da administração (PCA), da Imprensa Nacional de Cabo Verde, Raimundo Lopes.
Na ocasião, o PCA destacou a importância da construção do novo espaço da INCV e do avanço dado na produção de documentos de segurança no país.
“O culminar deste grande projecto não eleva apenas o padrão de capacidades da Imprensa Nacional de Cabo Verde, mas reafirma, sobretudo, o nosso compromisso com uma vertente crucial da soberania, que é a autonomia e a segurança documental de Cabo Verde”, disse o PCA, Raimundo Lopes.
Avançou neste caso que a Imprensa Nacional de Cabo Verde está agora “preparada para personalizar, com qualidade e segurança,documentos” como o passaporte de cabo-verdiano, Cartão Nacional de Identificação, Título de Residência, Documento Único de Automóvel, Carta de Condução, Cartões de Identificação para altas entidades e patentes, entre outros.
Um investimento que, segundo apontou, ronda os 473 mil contos, e cerca de 330 mil contos relativos à construção, remodelação do novo espaço, feito pela Imprensa Nacional com “capitais próprios, complementados com financiamento bancário no valor de 253 mil contos”.
Por outro lado, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, também sublinhou a importância da Imprensa Nacional e dos avanços conseguidos até ao momento, destacando que a INCV passa a produzir com o mesmo padrão internacional e com “altos níveis de segurança e de tecnologias”.
“Esta inauguração é um compromisso de execução do programa do Governo que se concretiza. Cabo Verde fica adoptado de uma gráfica de segurança, tecnologicamente avançada, com capacidade de trabalhar com padrões elevados”, afirmou o primeiro-ministro.
Um avanço tecnológico que, segundo o mesmo, tem a ver com a “redução ou mesmo eliminação possível” dos riscos de falsificação e de fraude.