David Araújo, que falava em declarações à Inforpress, no âmbito das celebrações da Páscoa que se assinala este ano no dia 20 de Abril, frisou que para se entender a mensagem da Páscoa, há que voltar para a Bíblia, que é a Palavra de Deus, que Cristo veio como luz do mundo, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
“Cristo entregou a sua vida na Cruz do Calvário para a remissão dos nossos pecados. E Páscoa, para nós, é uma festa que nos lembra a libertação do jugo de Satanás e a nova vida vitoriosa que podemos ter em Cristo Jesus”, enfatizou.
Percebendo que hoje, “muitas vezes”, a celebração é mais tradição, podendo-se correr o risco de participar da festa da cerimónia e perder o essencial, que é a mensagem da Páscoa, o pastor David Araújo disse que o que a igreja procura fazer é centrar, chamar a atenção do povo para as verdades espirituais através da Páscoa.
“E que cada pessoa receba o sacrifício de Cristo, confesse os seus pecados. A certeza da Palavra é que se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e purificar-nos de toda a injustiça, e sermos uma nova pessoa. Portanto, a mensagem da Páscoa é a mensagem de salvação e que atinge todo o indivíduo, em qualquer parte do mundo. Uma outra mensagem forte é a vitória sobre a própria morte”, sublinhou.
Considerando, por outro lado, que o pecado é um “inimigo da raça humana” que traz doenças, desavenças e injustiças, entre outros males, em todos os cantos do mundo, sustentando-se no Evangelho, David Araújo apontou que a Palavra diz que Cristo veio para desfazer as obras de satanás, e a própria morte, o “último inimigo” também da raça humana.
“O ser humano tem medo da morte, medo do que existe depois deste tempo aqui na Terra. Temos a garantia com a morte e ressurreição de Cristo e sua ascensão ao céu que nós também um dia experimentaremos a ressurreição e estaremos com Ele. A vida não termina aqui. Então, Páscoa é o fundamento da nossa fé cristã”, manifestou o evangélico.
Quanto às pessoas que não acreditam em Deus e muito menos consagram a sua vida a Cristo, o Superintendente da Igreja do Nazareno disse que cada um tem seu livre arbítrio e diante das informações que tem escolhe seguir um ou outro caminho.
“Deus é paciente e, rigorosamente, eu creio que por alguma conveniência nos definimos numa área longe de Deus, mas a convicção real do coração humano é que Deus existe. Podemos não ter com Ele um relacionamento de intimidade, mas Deus existe. Podemos ver Deus na natureza, nas obras criadas… a própria natureza atesta a existência de Deus”, elucidou.
E para essas pessoas aconselha serenidade, análise e uma “introspecção profunda” em relação a toda a informação que receberam e, neste tempo, fazerem uma reflexão.
“Acho que precisamos de reflexão constante. Eu creio que este é um tempo de introspecção e de reflexão serena, e Deus através do Espírito Santo faz a parte de convencer os homens da sua necessidade”, concluiu, observando, que sofrimento do mundo é escolha do homem que vive neste planeta, e não o desejo expresso de Deus.