Segundo o governante, uma das principais causas do fenómeno já foi identificada e as intervenções serão realizadas brevemente.
“Já identificamos uma das principais causas da movimentação da areia dentro do perímetro do porto. É um problema da barreira que não foi totalmente removida no fundo do mar e que impede a correnteza de movimentar livremente a areia”, explicou.
Jorge Santos sublinhou que, tratando-se de um porto de estacas, não se pode barrar e criar obstáculos na movimentação das correntes submersas, o que tem sido um factor agravante para o assoreamento.
O ministro garantiu ainda que “todos esses problemas estão equacionados e as soluções também estão definidas”, acrescentando que o Governo está empenhado em assegurar a plena funcionalidade do Porto do Maio.
Em relação às ligações entre as ilhas de Santiago e Maio, Jorge Santos destacou que há actualmente cinco ligações marítimas semanais e três ligações aéreas a operar entre as duas ilhas.
“Isto permite um respirar, pelo menos na ilha do Maio, principalmente no seu abastecimento e circulação de pessoas, com duas ligações com o navio Dona Tututa e três com o navio Kriola”, precisou.
Para melhorar ainda mais a conectividade interilhas, o Ministro anunciou o reforço da linha com um novo navio: o Praia D´Aguada. “Trata-se de uma embarcação que não depende de rampas para atracação, o que representa uma mais-valia importante para a operação portuária”.
“O Praia D´Aguada não é um navio roll-on/roll-off, pode transportar passageiros e cargas, é um elemento de segurança dos transportes marítimos, principalmente na região sul de Cabo Verde”, sublinhou Jorge Santos.