Em comunicado a PJ explicou como funciona a fraude.
Segundo aponta, o esquema inicia-se com uma interacção via redes sociais, em que o burlador se apresenta como admirador ou interessado na vítima. Após alguns dias de conversa, o burlador informa que tem uma encomenda para enviar à vítima.
A vítima, então, recebe uma chamada de um número estrangeiro, pelo aplicativo “WhatsApp” ou através das redes de telecomunicação nacional, de outro burlador a lhe avisar sobre a existência de uma encomenda para si.
Mas o lesado é informado que é necessário pagamento de uma determinada quantia para que a receber. Nesta chamada, receberá as coordenadas para efectuar o pagamento.
A vítima faz o pagamento e , dias depois, é novamente contactada por um novo número do estrangeiro, onde é comunicada que a sua encomenda se encontra retida numa outra alfândega internacional, a caminho de Cabo Verde. Pedem, então, um novo pagamento para que produto seja enviada ao país.
Se a vítima efectuar este pagamento, volta a ser contactada, desta vez por um número nacional, onde o criminoso se identifica como agência responsável pela encomenda e solicita um pagamento extra para desbloquear a encomenda na alfândega cabo-verdiana.
Conforme a mesma fonte, no final, a vítima acaba por pagar várias quantias consideráveis,sem receber qualquer encomenda, configurando-se assim uma burla. Sendo certo que não existe nenhuma encomenda.
Recomenda, por isso, que população esteja vigilante e cautelosa no contacto que estabelece nas redes sociais, pois os burladores utilizam cada vez mais sofisticados para induzir as vítimas ao erro.
“Em caso de dúvida ou suspeita, aconselha-se a denúncia imediata na PJ ou através do número gratuito 134”avançou a autoridade.