A iniciativa de mais de dois anos juntou a ONU Habitat Cabo Verde, a ONU Habitat Brasil e a Direção-Geral da Habitação, a Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH) e as câmaras municipais, para debruçarem a problemática da habitação.
Victor Coutinho assumiu que disciplina e a organização das habitações sociais têm sido um desafio para a Direção-Geral da Habitação e para a IFH.
É neste sentido que pressupõe o regulamento de gestão de condomínio social vai auxiliar a criar as condições para uma gestão mais participada, colaborativa e implicada.
“Temos agora os moradores mais implicados no processo da gestão, da autogestão do próprio condomínio. Começamos a melhorar a imagem e as condições de trabalho, de vida das pessoas que estão nessas residências”, enalteceu o Ministro.
O Responsável pela pasta da Infraestructura manifestou o desejo de dar continuidade ao projecto com uma segunda fase, que será “crucial e crítica” para consolidação dos resultados alcançados, no primeiro momento.
Posteriormente seria lançado novos desafios, nomeadamente como enfrentar o déficit qualitativo e quantitativo, bem como saber que forma atacar a problemática de reforço das residências.
“As habitações que nós temos nesse momento dão questão da resposta, mas é fundamental adequarmos, adaptarmos as habitações às mudanças climáticas”, afirmou.
A defesa de uma reconstrução resiliente foi também a opinião partilhada pela Subsecretária-geral das Nações Unidas e Diretora Executiva da UN- Habitat, Anacláudia Rossbac. Destacou a necessidade de se mudar a forma de construir, inserida no planeamento urbano, e considerando de riscos.
Por isso justicou ser fundamental a assistência técnica, a manutenção dos condomínios, a gestão e o trabalho técnico social.
“Não adianta só construir a infraestrutura física, nós precisamos reparar, consertar e reconstruir a infraestrutura social e esse é um grande desafio”, constatou a Subsecretária-geral das Nações Unidas e Diretora Executiva da UN- Habitat.
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