A edilidade garantiu, hoje, que irá chegar paulatinamente a cada uma das praias atingidas pelo fenómeno natural.
Além disso, alertou a toda a comunidade, em especial pescadores e banhistas, para os perigos do contacto com estas algas, apelando a medidas de protecção individual, como o uso de máscaras, uma vez que a sua decomposição liberta gases tóxicos com odor forte, que podem causar irritação na pele, nariz, olhos e garganta.
O fenómeno afectou zonas costeiras das ilhas de Santiago e Maio, nomeadamente as praias de Moia Moia, Praia Baixo, Baía, Porto Lobo, Achada Baleia, Calheta São Miguel e Barreiro do Maio.
Em comunicado emitido no domingo, 7, o Ministério da Agricultura e Ambiente esclareceu que, embora o contacto com as algas na água não seja perigoso para os humanos, a sua acumulação e decomposição junto à costa pode representar riscos para pessoas, animais e o ambiente. A exposição prolongada pode causar sintomas mais graves, como náuseas, dores de cabeça, vertigens, confusão e perda de memória.
A população em geral, assim como pescadores e banhistas, deve adoptar as seguintes medidas de segurança:
- Evitar tocar ou nadar perto de grandes manchas de sargaço.
- Utilizar luvas e botas se o contacto for inevitável.
- Afastar-se de zonas com decomposição significativa caso surja irritação ou dificuldade respiratória.
- Procurar assistência médica se apresentar sintomas graves ou persistentes.
- Manter os animais (cabras, vacas, outros) afastados das acumulações de algas.
- Lavar bem com água e sabão caso haja contacto com o sargaço.
- Quem vive próximo da costa afectada deve manter janelas e portas fechadas para reduzir a exposição ao cheiro semelhante a “ovo podre” (gás sulfureto de hidrogénio).
- Crianças, idosos, grávidas e pessoas com problemas de saúde preexistentes (especialmente asma ou doenças respiratórias crónicas) são mais sensíveis aos efeitos do gás e devem ter cuidados redobrados ou evitar completamente as áreas afectadas.
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