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A Comissão Política do PAICV anunciou hoje, na cidade da Praia, que o novo presidente do partido será conhecido a 10 de Março e que o XIII Congresso está marcado para os dias 26, 27 e 28 de Abril.
Filomena Martins, membro da Comissão Política Nacional do PAICV que dava a conhecer aos jornalistas os resultados da reunião do partido ocorrida esta terça-feira, explicou que houve um ligeiro adiamento do Congresso devido aos atrasos no processo de renovação sectorial e regional. De igual modo, o partido vai promover ainda este ano uma Cimeira sobre a regionalização.
"Consideramos este adiamento normal, apesar de termos iniciado esse processo de renovação e feito algumas eleições; há ainda vários concelhos que não concluíram este processo. Mas as datas já estão marcadas e no espaço de três semanas teremos tudo pronto".
Quanto a eventuais candidatos disponíveis para a presidência do PAICV, a porta-voz da reunião da Comissão Política do partido, não avançou nenhuma informação.
O XIII Congresso do PAICV está previsto para acontecer de 26 a 28 de Abril e Filomena Martins afiançou que a organização aguarda a presença de setecentas pessoas, dos quais 507 delegados e 200 convidados nacionais e internacionais.
Estatuto do PAICV vai ser revisitado durante o Congresso
Segundo Filomena Martins, o XIII Congresso vai demonstrar a vitalidade, a dinâmica e a capacidade interventiva do PAICV".
"O PAICV continua muito bem avaliado pela população cabo-verdiana e continua a ser um partido com especial vocação para o poder e muito bem posicionado para manter e implementar a continuidade de uma boa governação em Cabo Verde", frisou.
A porta-voz e membro da Comissão Política Nacional do PAICV assegurou ainda que o congresso vai servir para revisitar os estatutos do partido. "Um aspecto que consideramos importante para a vida do partido".
Questionada se a revitalização do partido tem a ver com as diversas denúncias de irregularidades dentro do PAICV no processo de escolha para determinados cargos dentro do partido, Filomena Martins garantiu que o PAICV tem um processo de democratização interna bastante musculado e é cada vez mais normal e desejável que, para os cargos partidários, haja mais do que um interessado.
"Nós estimulamos esta pluralidade, o que significa que temos um capital humano capaz de responder a estes desafios".
Elsa Vieira
