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O presidente do Movimento para a Democracia, Ulisses Correia e Silva, disse este sábado esperar um “grande engajamento” da Associação Política das Mulheres Democratas na formação das lideranças no seio das mulheres em Cabo Verde.
Ulisses Correia e Silva, que falava aos jornalistas momentos antes de presidir a abertura da assembleia constitutiva da Associação, afirmou que, para o seu partido, a criação da organização será um “grande ganho”, uma vez que a mesma vai trabalhar no sentido de garantir uma maior participação das mulheres na política.
“É uma associação política, que comunga de valores e princípios do MpD e que vai fazer um trabalho cívico cidadão e político no sentido de termos mais mulheres a participarem na política e no sentido criarem as lideranças disponíveis entre as mulheres”, sublinhou o líder do principal partido da oposição.
Disse ainda que espera o engajamento das “mulheres democratas” não só nas eleições como também no aproveitamento e na criação de oportunidades para que as mulheres possam desempenhar funções de liderança e exercer funções em diversos sectores actividades no país.
Ademais, Ulisses Correia e Silva acrescentou que as “mulheres democratas” podem dar um contributo importante na atenção que deve ser dada à família e ao grosso dos problemas sociais que afligem o país.
“O grosso dos problemas sociais que nós temos afligem as mulheres e é preciso que, cada vez mais, haja procura de soluções porque quando falamos de saúde, de educação, alimentação, da habitação, de valores e princípios estamos a falar de questões que têm a ver com a família e, por consequência, com as mulheres e precisamos que haja cada vez mais atenção a esse aspecto”, salientou.
As “mulheres democratas” estão reunidas em assembleia constitutiva, na Cidade da Praia, para fundar uma associação de cariz político com o objectivo de trabalhar para o reforço da participação e da representação femininas nos órgãos políticos e de decisão.
Em nome da comissão organizadora da assembleia constitutiva, Cristina Leite disse à Inforpress que, as “Mulheres Democratas”, uma organização que existe há já alguns anos e comunga os princípios e valores do MpD, vão formalizar uma associação “para trabalhar com as mulheres no campo político”.
“Queremos reforçar a participação e a representação femininas nos órgãos de decisão”, afirmou Cristina Leite, para quem, mesmo que os princípios das “Mulheres Democratas” estejam dentro do espectro dos defendidos pelo MpD, a associação a ser criada vai ser independente e autónoma.
A mesma terá como missão promover a formação política das mulheres e a sua participação em todos os domínios da vida económica, política, cultura e social do país e trabalhar para garantir a sua participação em paridade nas listas para os cargos electivos e em lugares elegíveis, informou.
