As informações foram avançadas à imprensa pela ministra da Educação, Família e Inclusão Social, no final de uma visita de seis dias a Santo Antão, onde manteve encontros com responsáveis locais.
Segundo a governante, Cabo Verde conta com cerca de 7.700 professores dos ensino básico e secundário, mas cerca de 1.700 não estão inscritos em nenhuma actividade lectiva e não se conhece o paradeiro de 390.
Por essa razão, a ministra avançou que o seu Ministério mandou suspender os salários como forma de localizar os docentes.
"Temos praticamente 20% dos docentes que não estão inscritos em nenhuma actividade lectiva, que realizam outro tipo de actividade. Temos alguns professores, perto de 390, que neste momento nem sequer sabemos onde estão", salientou a ministra, citada pela Rádio e Televisão Cabo-verdiana (RTC).
"Aqueles professores que não estamos a conseguir localizar, mandamos suspender [os salários] porque assim talvez consigamos localizar onde estão. Temos que ter algum mecanismo para podermos resolver estas situações", frisou Maritza Rosabal.
A ministra disse que ao resolver essa situação, o Ministério vai racionalizar os recursos e melhorar os resultados.