A preocupação foi manifestada em Nouakchott, pelo Ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Dias Monteiro, durante a 33ª sessão Ordinária do Conselho Executivo da União Africana que decorre na Mauritânia.
No caso de Cabo Verde, o governante diz que quando não são chuvas torrenciais que destroem infra-estruturas, “são secas extremas”, pondo em causa a sobrevivência de muitas famílias, principalmente aquelas que vivem da agricultura e da criação do gado.
“E é o que nos está a acontecer de 2017 a esta parte, em que não choveu praticamente nada no país, contribuindo assim para que estejamos a enfrentar uma das piores secas dos últimos 36 anos”, alertou.
“Este é um exemplo concreto em quão nefastos podem ser os efeitos das mudanças climáticas, ao que apelaríamos a uma maior atenção e uma sensibilidade cada vez mais forte da nossa organização sobre esta matéria”, acrescenta.
Alexandre Monteiro discursava no Conselho Executivo que antecede a 31ª Sessão Ordinária da Conferencia dos Chefes de Estado e do Governo da União Africana, este ano sob o lema “vencer a luta contra a corrupção: uma via sustentável para a transformação de África".
A Cimeira da União Africana de Nouackchott iniciou-se na segunda-feira, 25, com as reuniões dos Representantes Permanentes e termina a 02 de Julho, com a realização da 31ª Sessão Ordinária da Conferencia dos Chefes de Estado e do Governo.