O governante, que falava à Inforpress momentos antes do encerramento da II Edição do Summit Entrepreneurship Week 2019, afirmou que o caminho é o empreendedorismo, reforçando que o Governo acredita no talento da juventude cabo-verdiana.
“Acreditamos que eventos como este, semana do empreendedorismo, motivam os jovens a expor as suas ideias e aquilo que fazem e a concretizar, também, os seus planos da melhor forma para o desenvolvimento do nosso país”, declarou.
Para Pedro Lopes, as pessoas devem estar preparadas e, neste sentido, garantiu que o executivo tem “uma política forte” para a área da formação profissional, apoio ao empreendedorismo através da Pro-empresa, assim como o fundo da promoção do emprego.
O objectivo do Governo é apenas criar oportunidades para os jovens e o resto é com eles”, demonstrou, garantindo que no Orçamento de Estado para 2020 vão estar “ainda mais reforçadas” as oportunidades para os jovens.
“As oportunidades existem, desafio os jovens a estarem no sistema porque as oportunidades estão ao seu dispor. Depois tem que ser o talento, a persistência e trabalho para chegarem lá”, mostrou.
No seu entender, a juventude já começou a acordar por uma realidade em que o esforço é partilhado, ou seja, cada um faz a sua parte.
“Quando falamos do empreendedorismo hoje, lembro dos nossos empresários do passado e as histórias deles. São histórias de pessoas que empreenderam no nosso país, pessoas que partiram de uma ilha para outra só com uma mala e começaram a fazer e construir coisas”, lembrou.
Neste sentido, interpelou os jovens sobre o que estão a fazer para mudar o país, tendo em conta que esta geração tem “mais acesso aos conhecimentos”.
Conforme o secretário de Estado, o mundo é composto por dois tipos de pessoas, “aquelas que choram e aquelas que vendem lenços para as que choram”. Portanto, de acordo com ele, é preciso saber de que lado se posicionar.
Para Pedro Lopes, o MC Tranka Fulha é um exemplo de inovação, porque, segundo ele, “há uma diferença entre inovar e inventar”.
“Inventar é quando criamos um processo novo, mas ninguém nos paga nada por isso. Inovar é quando eu invento e crio um processo ou produto novo e alguém está disposto a pagar um valor por isso”, explicou, acrescentando que o jovem cantor está a criar cenários e as pessoas estão a pagar para ver isso.
O governante deu este exemplo para mostrar aos jovens que “é possível” fazer algo diferente e que inovar é “importante”.