Luís Filipe, ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades, fez esta consideração durante uma conferência de imprensa de balanço do Conselho de Ministros.
O Conselho apreciou, de acordo com o governante, a proposta do decreto lei que define o estatuto da carreira diplomática e o decreto que aprova o protocolo entre o Ministério das Finanças de Cabo Verde e vários municípios portugueses.
Relativamente ao primeiro decreto, o ministro afirmou que a alteração do estatuto dos diplomatas vem no sentido de dignificar e criar condições que estes possam de adaptar ao novo tempo de “muita incerteza e imprevisibilidade”.
“A diplomacia é um leque muito importante do estado de direito cabo-verdiano, nomeadamente, na atração de investimentos e no financiamento de projetos importantes para o nosso desenvolvimento”, contemplou.
Em segundo lugar, fez saber, o conselho de ministros apreciou o decreto que aprova o protocolo entre o ministério das Finanças de Cabo Verde e vários municípios portugueses nomeadamente na Marinha Grande, município de Fundão, Vagos, Marinha Grande, a Câmara de comércio e de Indústria de Aveiro, o Centro de Formação Profissional da Indústria metalúrgica e metal ou mecânica também da região de Marinha Grande.
O objectivo é intensificar a formação profissional dos jovens cabo-verdianos.
“Nós prometemos criar, como sabem 9 mil empregos por ano, 45 mil durante a legislatura estamos perfeitamente a vontade para dizer que vamos cumprir rigorosamente aquilo que prometemos eu quero crer que vamos até criar um pouco mais de 45 mil postos de trabalho durante toda a legislatura”, afirmou.
O programa vai massificar o emprego jovem no país conforme Luís Filipe Tavares. O país vai ter novos centros de formação profissional na área de metalomecânica e da metalurgia, com o paios dessas organizações portuguesas.
Além disso, o governo vai reforçar os protocolos entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional e o Instituto de Emprego Formação Profissional de Portugal para que haja o reconhecimento mútuo dos diplomas. Quem estudar em Cabo Verde terá o reconhecimento do diploma em Portugal e quem estudar em Portugal vai ter o reconhecimento em Cabo Verde.
“Nós vamos ter quadros portugueses para darem formação aqui em Cabo Verde, mas também enviar centenas de jovens para formações muito especificas, metalomecânica, metalurgia, mas também o controlo número por computador que é muito importante em tudo que diz respeito a maquinação industrial”, finalizou.