A garantia foi dada, hoje, à Rádio Morabeza, pelo vereador do saneamento, ambiente e Protecção Civil, Vladimir Brito, numa reacção ao protesto de três dias, iniciado esta segunda-feira por trabalhadores de diferentes sectores da autarquia.
“Vai-se criar a condição para cada um ter a sua compensação e repor alguma justiça. Outro ponto tem que ver com a questão de enquadramento na carreira. Acontece que, depois da aprovação do PCCS, passaram para o regime de contrato, portanto, na questão de progressão fica um bocadinho mais complicado, porque como se sabe a função pública para ter esses direitos salvaguardados tem que ter um conjunto de itens que têm que ser garantidos”, afirma.
Os profissionais reivindicam, nomeadamente, a implementação dos subsídios de risco e de turno, progressões e reclassificações.
Questionado sobre os prazos para responder às reivindicações, Vladimir Brito explica que o horizonte é o orçamento para 2022.
“Vamos aprovar o orçamento dentro de pouco tempo, portanto, o nosso horizonte vai ser sempre o orçamento para 2022. Foi isso que, em representação da Câmara eu disse na DGT, foi isso que a presidente falou ontem no encontro que tivemos com o sindicato. É preciso desenvolver trabalhos para não cometer injustiças e isso vai ser sempre feito em concertação com os sindicatos”, assegura.
Sobre a alegada indisponibilidade da Câmara Municipal para dialogar com os sindicatos sobre os problemas dos trabalhadores, o autarca desmente.
“Quando o sindicato diz que não foram respondidas algumas solicitações, só posso dizer que não é verdade, porque já tivemos dois encontros nos últimos dias, um com a DGT, em que o sindicato não conseguiu provar que mandou qualquer pedido de encontro e não teve resposta”, sublinha.
A greve foi convocada pelos trabalhadores afectos ao Sindicato da Indústria, Serviços, Comércio, Agricultura e Pesca (SISCAP) e deverá terminar esta quarta-feira. O vice-presidente do SISCAP, Francisco Cardoso, promete novas formas de luta caso as reivindicações não sejam atendidas.