“Agora vamos começar uma nova etapa neste processo de candidatura. O que gostaríamos é que os outros candidatos deixem de passar mensagens enganadoras aos cidadãos. Que cumpram de facto a Constituição, porque as eleições presidenciais não são e nem podem ser vistas como meras extensões das eleições legislativas ou outras eleições” disse o mandatário aos jornalistas.
Edson Ribeiro reconhece que alguns dos candidatos têm algum passado na vida política, mas defende que já deram o que tinham para dar ao país.
No seu entender, esses candidatos “estão esgotados” e agora o país precisa de projectos novos, de pessoas com uma visão diferente e capazes também de trazer uma nova prática política.
“E esta pessoa, acreditamos nós, é Hélio Sanches que será, seguramente, o nosso Presidente da República”, considerou.
Embora não tenha precisado os números, este mandatário garantiu que a candidatura ultrapassou “largamente”o número de assinaturas exigidas pela lei (1000), tendo as mesmas sido recolhidas em todos os municípios e concelhos do país.
“Temos subscritores de todo o país e isto demonstra de facto que os cabo-verdianos estão connosco, querem e precisa-se de mudança e nós vamos precisamente promover essa mudança”, informou.
Para Edson Ribeiro, embora os apoios partidários sejam “sempre importantes”, isso não quer dizer que definam os resultados.
“Primeiro temos que ver que as presidenciais são eleições suprapartidárias. Sendo assim, qualquer partido pode apoiar o candidato que acha que deve apoiar. A história tem-nos dito isto, mas temos aqui a oportunidade de construirmos a nossa história, relançarmos a democracia e demonstrar que os nossos cidadãos investem em projectos que são verdadeiramente da cidadania, não projectos acopalados a partidos políticos. Nós temos o principal apoio que é dos cidadãos”, enfatizou.