Governo quer a Conferência Anual de Política Externa seja um pilar para o desenvolvimento da diplomacia

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,8 dez 2021 8:30

O Governo quer a Conferência Anual de Política Externa (CAPE) como um pilar para o desenvolvimento da diplomacia e da política externa em Cabo Verde, revelou a coordenadora da conferência, a embaixadora Maria Jesus Miranda.

A responsável falava no final da reunião preparatória da primeira conferência a ser realizada em Janeiro, denominada CAPE 2022, tendo na agenda assuntos relacionados com respostas de Cabo Verde ao impacto sanitário, económico e social da pandemia COVID-19 e os desafios enfrentados.

“A conferência, que vai acontecer em Janeiro, está a acontecer nesse contexto pandémico e por isso esse tema. Mas de início o nosso desejo era fazer uma conferência que fosse debater os desafios de Cabo Verde e do mundo pós-pandémico”, explicou.

Entretanto, adiantou que durante a preparação houve a necessidade de se adaptar e discutir a política externa no contacto de covid-19, tendo em conta a situação actual, certo de que ambição é maior.

“A CAPE é uma nova forma de actuar. Nós queremos que as conferências anuais de política externa passem a ser uma referência, um pilar para o desenvolvimento da diplomacia e da política externa em Cabo Verde”, anatou.

Trata-se, segundo Maria Jesus Miranda, de uma acção que está acoplada a outras medidas, nomeadamente a criação de um instituto diplomático para permitir o reforço dessa vertente que, considera, de importante.”

“Portanto, é aprofundar os conhecimentos, capacitar cada vez mais os agentes que actuam na área, ter conhecimentos profundos das realidades do país, também da realidade a nível regional, internacional, para que possamos ter uma actuação eficaz e eficiente, abarcando todos os agentes e todos actores da política externa”, explicou.

A conferência inaugural está marcada para os dias 17 e 18 de Janeiro de 2022, sob o tema “Desafios da Diplomacia Cabo-verdiana face à pandemia da covid-19”.

O evento contou com a participação de instituições nacionais, governamentais, organizações não governamentais, instituições do ensino superior, sector privado, representante do escritório das Nações Unidas para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento, bem como parlamentares e quadros da diáspora.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,8 dez 2021 8:30

Editado porSara Almeida  em  8 dez 2021 12:05

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