A responsável falava no final da reunião preparatória da primeira conferência a ser realizada em Janeiro, denominada CAPE 2022, tendo na agenda assuntos relacionados com respostas de Cabo Verde ao impacto sanitário, económico e social da pandemia COVID-19 e os desafios enfrentados.
“A conferência, que vai acontecer em Janeiro, está a acontecer nesse contexto pandémico e por isso esse tema. Mas de início o nosso desejo era fazer uma conferência que fosse debater os desafios de Cabo Verde e do mundo pós-pandémico”, explicou.
Entretanto, adiantou que durante a preparação houve a necessidade de se adaptar e discutir a política externa no contacto de covid-19, tendo em conta a situação actual, certo de que ambição é maior.
“A CAPE é uma nova forma de actuar. Nós queremos que as conferências anuais de política externa passem a ser uma referência, um pilar para o desenvolvimento da diplomacia e da política externa em Cabo Verde”, anatou.
Trata-se, segundo Maria Jesus Miranda, de uma acção que está acoplada a outras medidas, nomeadamente a criação de um instituto diplomático para permitir o reforço dessa vertente que, considera, de importante.”
“Portanto, é aprofundar os conhecimentos, capacitar cada vez mais os agentes que actuam na área, ter conhecimentos profundos das realidades do país, também da realidade a nível regional, internacional, para que possamos ter uma actuação eficaz e eficiente, abarcando todos os agentes e todos actores da política externa”, explicou.
A conferência inaugural está marcada para os dias 17 e 18 de Janeiro de 2022, sob o tema “Desafios da Diplomacia Cabo-verdiana face à pandemia da covid-19”.
O evento contou com a participação de instituições nacionais, governamentais, organizações não governamentais, instituições do ensino superior, sector privado, representante do escritório das Nações Unidas para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento, bem como parlamentares e quadros da diáspora.