“O poder está repartido porque o povo deu essa divisão do poder e então é necessário que á governabilidade seja assegurada mesmo na diversidade”, apontou Ulisses Correia e Silva, em declarações aos jornalistas após uma visita à Sala de Audição de Crianças Vítimas de Violência Sexual e ao Centro de Emergência Infantil da Praia.
De acordo com o chefe do executivo, que é também presidente do Movimento para Democracia (MpD), a ilha de São Vicente como “prioridade” na governação, precisa de convergência entre os três partidos para que haja governabilidade.
Em relação à Câmara Municipal da Praia, disse que a situação é muito “complexa” e exortou igualmente à procura de condições de estabilidade, o que, segundo Ulisses Correia e Silva, depende das vontades das partes.
“O melhor consenso é que haja essa atitude, o que implica muito em quem está com responsabilidade de liderar, neste caso o presidente da câmara, em criar condições para que haja congregações de vontade”, defendeu.
Augusto Neves, candidato do Movimento para a Democracia (MpD), foi reeleito presidente da Câmara Municipal de São Vicente no dia 25 de Outubro de 2020, com 11.126 dos votos expressos, mas não conseguiu manter a maioria absoluta que trazia do mandato anterior.
Porém, o resultado dessas eleições ditou uma câmara pluralista, sendo que o MpD elegeu quatro vereadores para o executivo camarário, a UCID três e o PAICV dois, totalizando os nove autarcas possíveis de serem eleitos no município, tal como indica o Estatuto dos Municípios.
Para a Assembleia Municipal, o MpD elegeu nove eleitos municipais, a UCID, sete, o PAICV, quatro, e o Movimento Más Soncent, um eleito municipal.