“Predispus, enquanto líder parlamentar, de falar com a liderança do PAICV no parlamento e com os colegas da UCID que lá estão, incluindo a presidente da Assembleia Municipal, para perceber e tentar ajudar a resolver o que está a acontecer aqui em São Vicente. A solução depende da vontade e abertura de todos”, afirma.
Paulo Veiga recorda que cabe aos líderes partidários exercerem a sua influência para a resolução do conflito.
“Acho que nenhum dos partidos nem o presidente querem uma paralisação da câmara, portanto, temos que encontrar os caminhos, temos que dialogar”, refere.
Paulo Veiga recorda que as câmaras municipais são eleitas e que “é preciso ter atenção como funciona o sistema e seguir os trâmites, da forma como estão legislados”.
Recorde-se que o MpD venceu as eleições de 25 de Outubro de 2020, em São Vicente, mas sem maioria absoluta. Na câmara, conseguiu quatro mandatos. A UCID elegeu três vereadores e o PAICV dois.
Desde então, são várias as denúncias de ambos os lados sobre a intransigência na condução do mandato. Apesar das várias diligências realizadas para sanar o desentendimento, o impasse na prevalece.