No debate sobre "Diáspora e Desenvolvimento", que marca a segunda Sessão Plenária de Abril, que arrancou hoje, o primeiro-ministro sublinhou que a visão do Governo para a Diáspora, assenta em três pilares, nomeadamente, a prestação de serviços consulares de qualidade e cidadania, integração nos países de acolhimento e solidariedade social, e participação efectiva no processo de desenvolvimento social e económico de Cabo Verde.
“Temos trabalhado na melhoria da qualidade dos serviços consulares, reduzindo significativamente os tempos de espera para passaportes, renovação de carta de condução e transcrição de registos. A digitalização de vários actos notariais também tem facilitado a vida dos cabo-verdianos no exterior. Além disso, investimos na expansão e melhoria das representações diplomáticas, como a criação do Consulado Geral em Nice e a abertura da primeira embaixada de Cabo Verde na Guiné-Bissau”, indicou.
No campo social, o chefe do Governo apontou trabalhos para apoiar a Diáspora através do aumento das pensões de idosos e bolsas de estudo, implementação de programas de acolhimento e integração de migrantes retornados e iniciativas para facilitar a obtenção da nacionalidade cabo-verdiana.
Um outro aspecto indicado pelo primeiro-ministro é a melhoria da mobilidade e dos transportes, uma preocupação saliente entre os residentes na Diáspora, mas, segundo o primeiro-ministro, com o relançamento da TACV e o fortalecimento dos transportes marítimos inter-ilhas haverá melhorias.
“Destaco o crescimento das remessas de emigrantes e a implementação de medidas para atrair investimentos directos da Diáspora, como o Estatuto do Investidor Emigrante e incentivos fiscais. A diplomacia activa e a nomeação de Adidos Culturais e Comerciais nos países com maior representatividade da Diáspora. Temos empenhado em fortalecer as relações com a Diáspora e em criar condições para que ela participe activamente no desenvolvimento do país”, reiterou.