O autarca, que falava durante a sessão solene da Assembleia Municipal do Porto Novo evocativa dos 61 anos de criação deste concelho, assegurou que a luta do seu executivo para fixar os jovens neste concelho “não tem limites”.
“Em 2000, Porto Novo tinha 17 mil habitantes. A população aumentou em 2010 para 18 mil pessoas, mas, actualmente, o município possui 16.052. Perder duas mil pessoas nesses anos é relevante para todos nós”, notou o autarca, destacando a perda de população como “um desafio enorme” que se coloca a este concelho.
Não obstante, avançou Aníbal Fonseca, Porto Novo apresenta, actualmente “indicadores positivos” em vários sectores, com impacto na melhoria das condições de vida das pessoas, sendo de destacar o facto de 90.7% dos portonovenses utilizarem a electricidade e de 78% da população ter acesso à rede pública de abastecimento de água.
Ainda segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego ronda os 09.6% e que a taxa de pobreza no seio dos portonovenses estima-se em 51%, mas apontam que a taxa de alfabetização ronda os 81,6%.
O presidente da Câmara Municipal do Porto Novo prometeu “trabalhar” para melhorar os indicadores menos positivos e fazer com que este município melhore a sua posição a nível de coesão territorial.
A sessão solene da Assembleia Municipal do Porto Novo teve como presidente de honra o chefe de Estado, José Maria Neves, que disse que "este concelho tem potencial económico que, uma vez explorado, ajudará a melhorar os indicadores relativos às condições de vida dos munícipes e combater o fenómeno da perda da população".