“Comunicamos ao presidente do partido [Ulisses Correia e Silva] e aos colegas deputados o nosso pedido de demissão e propusemos uma reunião para sexta-feira, e só depois avançaremos com os detalhes a causa”, disse.
O deputado sublinhou que o que está em causa é a sua função como presidente do grupo parlamentar que tem como missão fazer a articulação com o grupo, tanto na Comissão Política Nacional como no Governo para assegurar um funcionamento eficiente.
“Essa articulação não está a correr bem. Não estou a conseguir [realizar essa tarefa de maneira adequada], por isso, acho que era importante facilitar o [processo ao] partido de forma a ter um articulador que o faça funcionar”, afirmou.
Paulo Veiga acredita que, se a articulação não funcionar, poderá prejudicar o partido, e por isso acha que a melhor decisão é pedir demissão.
O seu pedido de demissão foi apoiado pelos colegas da direção do grupo parlamentar, que expressaram solidariedade com sua decisão.
Na sexta-feira, após uma reunião extraordinária com os deputados que o elegeram, Paulo Veiga pretende discutir as razões do seu pedido de demissão e fornecer mais informações.
Recorde-se que o líder parlamentar do MpD, Paulo Veiga, já assumiu a pasta de ministro da Economia Marítima.