José Maria Neves deu essas declarações em entrevista a imprensa no âmbito evento Mar Azul: Jornadas do Oceano, na Presidência da República.
A nível dos transportes aéreos marítimos, o PR avançou que tem a noção das “enormes ineficiências” e que há muito para fazer e melhor afim garantir transportes seguros e de qualidade entre as ilhas, garantir a coesão territorial e a competitividade das diferentes ilhas do país.
“É preciso estarmos sensíveis às reivindicações, às demandas dos cidadãos e as autoridades competentes têm de tomar as medidas necessárias para pôr cobro a essas ineficiências que têm sido impostos aos empresários, às famílias e às pessoas individualmente consideradas”,
Sobre a CV Interilhas disse estar a acompanhar com atenção este dossiê “que tem contornos preocupantes”. Mas salientou que quer deixar que as lideranças políticas, os diferentes actores políticos, os tribunais que façam o seu trabalho tranquilamente para que o Presidente, no momento certo, se pronuncie.
Quanto a construção do monumento a liberdade, José Maria Neves afirmou que também tem visto as discussões, enfatizando que há posições contra e a favor. Pede que quem está no poder deva ser sensível às demandas e reivindicações das pessoas.
Questionado sobre a situação da Caixa Económica de Cabo Verde, o Chefe do Estado. Lembrou que já tinha se pronunciado sobre esta matéria. Pediu, no entanto, que se confie na Justiça e a Justiça faça tranquilamente o seu trabalho.
“Há a presunção de inocência, há que garantir que todo o processo decore naturalmente e, em função das decisões dos tribunais, nós pronunciaremos sobre essas matérias”, fundamentou.
Conclui que, enquanto Presidente da República não tem sido silencioso. Pediu serenidade para que se analise as questões.