De acordo com a nota da CPLP, a mensagem foi transmitida através de uma carta entregue pelo Conselheiro Federal e Ministro dos Negócios Estrangeiros da Suíça, o embaixador Ignazio Cassis, à Secretária Executiva da CPLP, a embaixadora Maria de Fátima Jardim, no decurso de uma visita do membro do executivo suíço à sede da organização, em Lisboa.
Na ocasião, o Conselheiro Federal Ignazio Cassis apresentou à embaixadora Maria de Fátima Jardim as formas pelas quais a Suíça poderá contribuir para as prioridades estratégicas da CPLP e realçou "o compromisso do seu país com a promoção da cooperação multilateral, da troca de conhecimento e do desenvolvimento sustentável nos países de língua portuguesa", acrescentou a CPLP.
As candidaturas ao estatuto de país Observador Associado da CPLP são apresentadas ao Secretariado Executivo que, após apreciação pelo Comité de Concertação Permanente, reunião dos embaixadores dos Estados-membros da organização em Lisboa, serão encaminhadas para o Conselho de Ministros, o qual recomendará a decisão final a ser tomada pela Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, que se realiza habitualmente de dois em dois anos.
Os Estados que passam a ter o estatuto de observadores associados poderão participar, sem direito a voto, nas Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo, bem como no Conselho de Ministros, sendo-lhes facultado acesso à documentação não confidencial, e podem apresentar comunicações, desde que sejam autorizados para tal.
O número de Observadores Associados da CPLP tem crescido nos últimos anos e o seu regulamento sofreu alterações em 2023 que exigem a estes países, entre outras coisas um papel mais ativo na cooperação com a organização.
Com a aprovação, na última Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, em julho, na Guiné-Bissau da entrada da Austrália para a lista dos observadores associados da CPLP, a organização já conta com mais de 30 países e duas organizações com este estatuto.