MpD considera que o Governo tem tido acção concreta na resposta às últimas chuvas

PorDulcina Mendes,19 nov 2025 15:37

Face às últimas chuvas que caíram no interior da ilha de Santiago, que resultaram em vários danos e prejuízos avultados às famílias, o MpD considera que o Governo tem estado presente, num gesto de solidariedade, mas tem tido acção concreta.

O líder parlamentar do MpD, Celso Ribeiro, fez esta afirmação esta quarta-feira, 19, na conferência de imprensa sobre o balanço das visitas realizadas aos municípios afectados pelas últimas chuvas.

Segundo Celso Ribeiro, as últimas chuvas que caíram no interior da Ilha de Santiago resultaram em vários danos e prejuízos avultados às famílias, aos agricultores, aos criadores de animais, às pessoas que vivem dos pequenos negócios, bem como às infraestruturas públicas.

“Desde o primeiro momento estivemos ao lado destas pessoas, manifestando a nossa solidariedade e analisando os impactos advenientes, pois nunca antes tínhamos assistido a uma chuva desta magnitude na nossa região”, refere.

Por isso, lamentou a morte ocorrida. Para além desta perda, refere que houve registos de famílias que perderam os seus cultivos, os seus animais e os seus proventos, particularmente nos concelhos de Tarrafal, São Miguel e Santa Cruz, municípios que, como puderam acompanhar, registaram maiores danos, comparativamente aos demais concelhos da região Santiago Norte.

Celso Ribeiro afirma que as visitas que o seu grupo parlamentar efectuou à região culminaram com o contacto directo estabelecido com a população de Santa Cruz, o que permitiu fazer um diagnóstico exaustivo dos impactos destas chuvas, para com o Governo encontrar respostas e soluções, de modo que a normalidade ganhe forma dentro de um timing razoável.

“Neste sentido, registamos com satisfação o engajamento do Governo, na pessoa do Primeiro Ministro, que desde a primeira hora teve uma postura responsável e patriótica, tendo deslocado a todos os municípios afectados para estar com as pessoas e acompanhar de perto os efeitos das últimas chuvas, o que levou-o a tomar uma decisão assertiva e tempestiva, declarando estado de calamidade em todos os concelhos fustigados pelas chuvas”, destaca.

Para o parlamentar, o estado de calamidade declarado permite ao Governo actuar de forma rápida, apoiando as pessoas, as famílias e avançar com investimentos robustos que garantam a segurança e a estabilidade nos setores da pecuária, da agricultura e ao nível das infraestruturas.

“Com isso, o Primeiro-Ministro anunciou ontem que o governo avançará de imediato com os seguintes instrumentos e medidas: Subvenções para compensar perdas de rendimento; Apoio direto à retoma das atividades produtivas; e Intervenções nas estradas e acessos, que já estão, em grande parte, desobstruídos”, cita.

Neste sentido, disse que o Governo está a trabalhar em parceria com as câmaras municipais, agricultores, criadores de animais e comunidades para identificar, caso a caso, os prejuízos e dar respostas rápidas e eficazes.

“Enaltecemos esta atitude do Sr. Primeiro Ministro que, do nosso ponto de vista, traduz num acto de humanismo e de amor ao próximo, pois com esta aproximação e as medidas anunciadas nenhuma família ficará desamparada e ninguém ficará para trás”, frisa.

Por outro lado, disse que o PAICV Santiago Norte adoptou uma postura pouco patriótica, de total insensatez e indiferença pela situação vivenciada nestes dias nos municípios de Tarrafal, São Miguel e Santa Cruz.

“A declaração da Presidente da Comissão Política Regional (CPR) do PAICV em Santiago Norte, Carla Carvalho, é um acto claro de aproveitamento político da situação, porque se se analisar a intervenção, vê-se claramente que nem no terreno estiveram. Circunscrevem, apenas, os mesmos discursos bafientos que andam a repetir sempre que estão na comunicação social”, assegura.

Celso Ribeiro afirma que a Presidente da Comissão Política Regional (CPR) do PAICV sequer manifestou solidariedade às famílias, “já que a preocupação da Sra. Presidente, como sempre, é lançar atoardas e falar sem conhecimento de causa”.

Conforme Ribeiro, nestas circunstâncias, recomenda-se cautela e ponderação, pois estamos a lidar com questões sensíveis e de natureza complexa, de nada vale estarmos a fazer acusações, sem antes percebermos o que está em causa. Todos são chamados a ser parte da solução e o importante é que as pessoas tenham confiança. Trabalhando juntos, vamos conseguir responder e repor a normalidade, ainda com maior resiliência”. 

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Autoria:Dulcina Mendes,19 nov 2025 15:37

Editado porAndre Amaral  em  20 nov 2025 9:28

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