Jair, residente na zona, contou ao Expresso das Ilhas, que já está a cerca de 20 dias sem fornecimento.
“ Quando vem por um dia, passamos depois passamos 7 a 8 dias sem nada” lamentou, acrescentando que desconhece as causas desta situação.
Para driblar esta situação, recorre à compra de junto dos bombeiros, um custo adicional de 1300 escudos por tonelada, mesmo continuando a pagar as facturas como se o serviço de abastecimento estivesse na sua normalidade.
Djoy, outro morador, confirmou o problema e explicou que nos raros momentos em há água na rede, se conseguirem encher uma garrafa de 10 litros.
Segundo conta, a empresa Agua de Santiago (AdS), tinha feito um anúncio sobre uma avaria na rede que deveria durar apenas três dias, mas a situação se penúria já se arrasta há meses.
“Para escapar recorro água dos bombeiros. Mas temos moradores que não tem essa possibilidade de gastar 1300 escudos frequentemente para adquirir agua”.
Para Djoy, não adianta reclamar nos balcões de atendimento, pois situação fica na mesma. Continua a pagar factura todos os meses 3 mil a 4 mil escudos, que não consumiu, com medo de fazerem o corte de água.
Olívia, fala em pelo menos 20 dias estamos sem água nas torneiras. Receia perder as roupas e a sua máquina de lavar porque cada vez que há simulação de que a água vai subir, no tanque, aproveita para colocar a máquina para trabalhar. Entretanto, antes mesmo de terminar de lavar deixa de haver água e máquina para de funcionar.
Procurou, persistentemente, a AdS, sendo no que último contacto informaram-lhe não haver água suficiente para bombagem.
“Mas eu pergunto se não há água suficiente, a distribuição não devia ser feita de forma igualitária? Até onde sei há bairros sem nenhum problema de água”, questionou.
Lucas relatou que para além da irregularidade, quando a água chega, vem com pouca força, impossibilitando o Eletrobomba de encher o reservatório. Roupa e casa com sujeira suja acumulada são resultados de todos esses mais 15 dias sem água, conforme descreve esse pai de família.
Tal como os demais, tem recorrido à compra de água nos tanques, continuando a apagar facturas de 3000 a 5000 mil escudos, um prejuízo para os bolsos.
A moradora, mais conhecida como Já, compartilha do mesmo problema, mas disse desconhecer o motivo das irregularidades. Como passou a comprar água, tenta fazer de tudo para poupá-lo e evitar mais gastos.
Procuramos a AdS que prometeu retornar, mas até o fim desta matéria não obtivemos resposta.
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