Mr. Entertainer comemora 15 anos de carreira

PorAntónio Monteiro,9 jun 2014 12:00

Já se passaram 15 anos desde aquele dia 26 de Junho de 1999, quando Gilyto lançou o seu primeiro CD no Palácio da Cultura, no Platô. Neste lapso de tempo Mr. Entertainer gravou cerca de uma dezena de CDs e DVDs. Logo o seu segundo álbum foi Disco de Ouro em Moçambique e com as vendas em Cabo Verde e Europa chegou a Disco Platina. Além de artista, Gilyto fez também nome como produtor musical e de eventos como os Cabo Verde Music Awards e o Talentu Strela.  

 

Expresso das Ilhas – Quinze anos de carreira. Parece que foi ontem.

Gilyto Semedo – Passou rápido e isso é um bom sinal. Quer dizer que se fez muita coisa. Quando temos muita coisa para fazer o tempo passa rápido. Lançando um olhar retrospectivo, fico com a impressão que podia ter feito mais, mas acho que fiz aquilo que deveria ter feito. Estou feliz pela minha carreira, tendo em conta os projectos que realizei nestes 15 anos, os países por que passei, os palcos que pisei, os prémios que recebi e os colegas que conheci. Tudo isso é um valioso presente.

 

Tens muitos fãs, há também pessoas que não gostam muito da tua música, mas no palco és o rei. Sentes isso nos teus espectáculos?

Antes de mais, o gosto não se discute. Felizmente o arco-íris é constituído por várias cores, e ninguém pode afirmar categoricamente que a cor de que gosta é melhor que a outra cor. É um exemplo que utilizo sempre para mostrar às pessoas que o gosto é relativo. Deus deu-me o discernimento para nunca abrir a boca e dizer que tenho a melhor. Não, sou consciente disso, mas acho que tenho de tudo um pouco. Tenho o necessário para criar uma boa empatia com o meu público, para não ficar só sentado e cantar, também não só dançar, nem só produzir os meus trabalhos. Tendo um pouco de cada, isso acabou por me ajudar. Ademais, com o caminho que a música está a seguir, os artistas só de estúdio, ou que se centram só na voz, vão continuar a ser respeitados, sobretudo pelas pessoas que compram música através do You Tube, ou de outras plataformas digitais, mas em termos de espectáculos, acabam por ter recaídas. Com a pirataria, a venda do CD físico já não rende o que rendia há algumas décadas. Felizmente ainda não apareceu ninguém que conseguisse piratear um espectáculo. Há sim o holograma, mas ainda é muito caro. 

 

Através de holograma o cantor Michael Jackson deu, no passado mês de Maio, um espectáculo no Billboard Music Awards para promover o álbum póstumo Xscape.

É o lado positivo da tecnologia da era digital. Mas representa ainda um investimento enorme. Por isso é que os artistas que representam bem no palco vão ainda continuar a beneficiar deste ramo industrial do espectáculo. Já na venda do CD físico é necessário convencer as pessoas a comprar, porque registou-se uma mudança radical nesta branche. Felizmente hoje quase todas as pessoas já possuem um computador, telemóvel ou tablet, então isso ajuda muito a retomar a venda, não com tanta força como antigamente, mas mesmo assim... O outro lado positivo da indústria digital é que hoje em dia consegues lançar um trabalho num dia, à escala universal. Portanto, temos de nos adaptar aos novos tempos, mas eu vou continuar a usar ao máximo o meu lado entertainer e homem do palco para poder contrabalançar esse lado em que se perdeu muito, em termos de venda física do trabalho discográfico.

 

Quando é que Gilyto torna-se Mr. Entertainer?

Lembro-me que foi numa viagem que fiz em 2003 aos Estados Unidos, fizeram uma peça sobre mim e o jornalista chamou-me Gilyto, Mr. Entertainer. Então, reflecti sobre o porquê daquele epíteto e acabei por perceber. É que no palco eu gosto de comunicar com o meu público, gosto de rir, gosto de dançar, muitas vezes os meus fãs sobem ao palco e dançam comigo. Acho que é algo que as pessoas que vão aos meus espectáculos e participaram comigo guardam na memória. Por isso inicio cada show sempre com um  ponto de interrogação. Mesmo cantando e tocando as mesmas músicas, procuro fazer sempre um espectáculo diferente. Porque cada público é um público e nessa de interagir, brincar e dançar com os meus fãs cada espectáculo meu é um espectáculo especial. É esse o meu lado que desde cedo aprendi a usar, que é o lado do entretenimento.

 

 

 

Nestes 15 anos fizeste também nome como produtor de eventos musicais, nomeadamente os CVMA. Como surgiu a ideia?

A ideia não veio do lado do produtor que havia em mim. Queria que o trabalho dos artistas cabo-verdianos ficasse marcado na história da música. Porque o que se passa nas televisões, nas rádios, ou o que um jornalista escreve é sempre um escolha pessoal, e não o que um grupo de pessoas achou por bem distinguir e perpetuar. Então pensei: se a maioria dos países atribui anualmente prémios aos artistas que mais se evidenciaram, e tendo em conta a nossa riqueza musical, é claro que todos os nossos artistas gostariam de ter algo entre mãos para mostrarem aos netos e aos amigos. Isso não acontecia em Cabo Verde. Com a criação dos CVMA, não só o artista fica com o prémio em casa, mas também, através dos arquivos, fica registado quem foi em cada ano a melhor voz, quem teve o melhor CD ou videoclipe, etc. É uma forma organizada de escrever, preservar e arquivar a indústria musical cabo-verdiana.

 

Lançado o projecto, optaste por ficar apenas como organizador do evento. O que se passou?

Como os Cabo Verde Music Awards eram algo novo em Cabo Verde, tentamos abrir o máximo possível para as pessoas perceberem que apesar de ter sido eu e a minha equipa a implementar os CVMA, não significava que nós é que escolheríamos quem devia ser nomeado ou quem iria vencer. Nós simplesmente promovemos, organizamos e criamos várias comissões e havia ainda um grupo de jurados que iria fazer as escolhas nas várias fases. Isso dava uma certa liberdade a quem organiza, porque não é ele que controla, mas sim as comissões e os jurados que por sua vez nunca são os mesmos no outro ano. Então é uma forma que não haver vícios, nem de nós sentirmos que temos o poder de escolher, ou controlar a atribuição dos prémios anualmente. Quisemos ser transparentes e criar um evento onde todos podem participar, opinar e fazer com que cada ano seja melhor do que o anterior. Como vi que as pessoas não estavam ainda a perceber o regulamento, decidi não entrar como artista enquanto a minha empresa [GMS Entertainment] estiver vinculada aos CVMA.

Como artista estás agora mesmo de fora dos CVMA?

Sim, já não tenho nada a ver com as escolhas e outras coisas. Não entro como artista, edito os meus trabalhos, mas eles nunca entram no certame. Não quero que digam sempre ‘a cara dos CVMA é o Gilyto’. Acontece que antes dos CVMA havia o Gilyto artista. Então optei por ficar mais como artista do que o Gilyto produtor e artista que também participa.

 

Nunca uma semente pegou tão rápido como os CVMA.

Deu para ver que era algo que fazia falta em Cabo Verde. A única coisa que eu lamento é que, sendo algo que era necessário, haja ainda algumas pessoas que estão com um pé atrás. Há aquele adágio que diz ‘só devemos desconfiar, quando houver motivos para desconfiar’. Enquanto não houver motivo, pelo contrário, temos que confiar e abraçar a ideia. É a única coisa que espera uma pessoa que trouxe essa ideia para Cabo Verde. Mas uma coisa é certa: temos mais pessoas que apoiam e admiram, do que os detractores. Não sei se é porque a ideia não veio da parte deles, ou porque não interiorizaram ainda que os CVMA só atribui prémios àqueles que realmente os merecem. Mas acho que estamos a conquistar cada vez mais terreno.

 

Chegaste a criticar a ausência do ministro da Cultura das Galas dos CVMA. Já fizeram as pazes?

A única coisa que eu digo, para não estar a apontar o dedo a ninguém é: ‘uma criança quando chora não é porque quer-se separar da mãe, mas porque há algo que não está bem com a criança’. A minha intenção nos CVMA 2014 não foi o início do fim, mas se calhar o início de uma caminhada mais sólida.  

 

 Os CVMA já projectaram grandes artistas como o Mirri Lobo e outros.

Concordo plenamente. O Mirri Lobo tem as suas qualidades que todos nós sabemos, mas acho que os CVMA lhe deuram aquela projecção de que goza agora. Mas não é só Mirri Lobo.  Temos os Cordas do Sol, o Michel Montrond e outros. Ou seja, todos eles são indiscutivelmente artistas de grande qualidade, mas a plataforma CVMA tem dado uma visibilidade enorme aos novos artistas. Podemos ver, por exemplo, a Neuza da edição deste ano. Eu acho que esses artistas são um pouco testemunhos do efeito CVMA. Isso é algo positivo e quando algo é positivo, independentemente de quem está por detrás, ou pela frente, devemos unirmo-nos e orgulharmo-nos de um projecto que dignifica Cabo Verde.

 

 

Um outro projecto digno de nota nestes 15 anos é o primeiro hino da Selecção Cabo-verdiana de Futebol. Foi gratificante para ti sentir que a moda pegou?

Eu gosto do desporto. Ainda antes de subir aos palcos, cheguei a participar nos treinos de captação de talentos que faziam em Portugal nos vários clubes. Apesar de ser portista lembro-me que fui fazer o treino de capacitação no Estádio da Luz. Como gosto de desporto, quando regressei a Cabo Verde constatei que as pessoas só falavam da selecção nacional após o resultado. Mas vi poucas pessoas a apoiarem a selecção antes dos jogos. Então eu pensei numa forma de ligar o público à nossa selecção. Assim surgiu-me a ideia de compor o hino e um videoclipe que pudesse ser mostrado nas televisões ou ouvido nas rádios já antes dos jogos para que pudesse dar mais força à Selecção de Cabo Verde. O hino começou a ser badalado ainda antes da selecção se ter apurado para o CAN na África do Sul. Depois da selecção se ter qualificado para a África do Sul, surgiram vários outros hinos e infelizmente estes é que foram mais tocados. Isso já são contas de um outro rosário, mas como artista fico satisfeito por ter dado o pontapé de saída e porque quanto mais apoios tiver a nossa selecção, muito melhor será. A única coisa que lamento é que em Cabo Verde não respeitemos as pessoas que tiveram a primeira ideia ou que deram o primeiro passo. Não quer dizer que tenhamos direito ao monopólio, mas já é altura de dar mais atenção a estas questões. Sinto-me feliz por ter sido o primeiro a ter essa ideia e a fazer com que a selecção tivesse apoio não só a nível nacional, mas também em toda a diáspora.      

 

Criaste também o novo formato dos festivais pagos em Cabo Verde. É mais um projecto que lançaste e pegou nestes teus 15 anos de carreira. Como é que surgiu?

Surge porque também vi que com esta crise muitas câmaras municipais, não por vontade própria, mas por falta de meios, iriam deixar de fazer os seus festivais de música. E como hoje em dia investa-se pouca coisa, e vendo que lá fora quase todos os festivais são pagos, surgiu-me a ideia que criar um formato pago. E a ideia de cobrar a entrada tem dois lados positivos: um, valoriza o artista, porque as pessoas pagam para ir ao espectáculo; por outro lado permite às câmaras, apesar da crise, continuar a fazer os festivais. Então, eu e minha equipa concebemos o projecto dos festivais pagos. Era um projecto a longo prazo: no primeiro ano [2013] eram apenas 200 escudos, no segundo, 300 escudos, no terceiro, 400 escudos e depois daí em diante passava para 500 escudos. Isto porque 500 escudos é um montante que permite às câmaras, mesmo sem patrocínios, cobrir os custos dos festivais. Apresentamos o projecto [à CMP], foi aprovado e depois foi feito concurso. Tendo em conta que fomos nós os autores do projecto e tendo em conta a nossa experiência [GMS Entertainment] na área da organização de grandes eventos como os CVMA, fomos escolhidos. A nossa ideia não era fazer só dois dias de festival local, mas que o evento fosse conhecido a nível internacional. Neste caso era necessário criar uma marca do festival, colocá-lo nos canais a nível nacional e internacional. Portanto, era um projecto a longo prazo e não para uma única edição do festival. Fizemos um investimento no primeiro ano [2013], em que estivemos à frente do Gamboa e funcionou bem. Só a CMP poupou 20 mil contos, a outra parte que deu foi a parte em que entraram os patrocinadores. Então assinamos um protocolo para quatro anos. O primeiro ano, que era uma experiência piloto, correu bem. Acho que toda a gente notou a diferença: trouxemos um novo formato, um novo palco e tornamos a trazer o festival para a RTC e para a RTP-África. Mas depois acharam que tinha que se fazer novamente o concurso e a partir daí optamos por ficar de fora e partimos para outros projectos. Mas fico contente que hoje todos os outros festivais tenham adaptado o nosso sistema de festival pago. Fico também contente que sejam outras empresas, em Santiago, e também nas outras ilhas a organizarem os festivais, porque cada empresa deve estar na sua área e as câmaras não existem para organizarem eventos musicais. É gratificante saber que neste momento há várias empresas de Norte a Sul de Cabo Verde que estão a organizar os festivais. Isto é bom, é positivo, porque os artistas sentem-se reconhecidos porque o público paga para entrar. É mais um projecto em que eu acho que fomos felizes, porque só vai trazer coisas positivas: para os artistas, para as câmaras municipais e para o público, porque quando ele paga, exige e tem a garantia que vai ter um bom cartaz. Então acho que todos nós saímos a ganhar.

 

Durante esses quinze anos pôs de pé vários outros projectos, mas foquemos apenas dois: o Talentu Strela e o Canto dos Animais. 

A ideia do Talentu Strela foi modernizar um pouco o mítico programa Todo o Mundo Canta adaptado ao formato televisão, para que as pessoas pudessem conhecer melhor a nossa música. Tínhamos como regra que só se cantava música cabo-verdiana; conseguimos colocar o programa nas antenas internacionais e dar-lhe aquele formato mais moderno. Acho que juntamente com a Strela fomos felizes neste projecto. Foram três edições e acho que tiveram muito sucesso. Hoje temos frutos deste projecto como a Neuza, a Lucibela, temos o Eder Monteiro e vários outros artistas que são agora artistas reconhecidos. O projecto Canto dos Animais tem a ver com o lado que nós temos que é o lado infantil. Como se diz ‘ o ser humano que perde o seu lado infantil torna-se um ser infeliz’. Então, como não quero ser infeliz, tenho essa preocupação de haver sempre um produto nacional para as nossas crianças com as quais elas se identificam tanto a nível da língua, da cor, história e género musical. Criou-se o Canto dos Animais, depois veio o Papagaio. É uma área que eu gosto também muito de produzir; é uma área também em que posso usar o meu nome e a minha imagem para ajudar as escolas. Também criei a minha marca Made in Cabo Verde para T-Shirts. O projecto correu bem e espero retomar em breve o projecto porque caminha bem juntamente com o meu lado artístico. Isto é um pouco daquilo que tenho feito nestes 15 anos, porque achei que podia dar um pouco mais de mim em outras vertentes que não apenas a de cantor e produtor. E espero ter participado um pouco no enriquecimento de Cabo Verde, nas suas várias áreas culturais. 

 

 

Gravaste nestes 15 anos nove CDs e participastes em outros tantos. Que histórias estão por detrás destes trabalhos?

O meu primeiro CD, Kel Tempu, foi lançado no dia 26 de Junho de 1999, no Palácio da Cultura, no Platô. Foi um sucesso e ainda me lembro como se fosse hoje. Tivemos lá a comunicação social, estiveram os meus amigos e muito público que queria conhecer o meu trabalho e saber quem era o Gilyto. Daí nasceu Cyntia, uma declaração de amor às cabo-verdianas e o Larga que é um funaná com uma forte mensagem para os jovens, para deixarem de utilizar álcool ou droga. Logo a seguir, em 2001, gravei Nha Atriz Principal que foi um álbum que gerou muita expectativa nos meus fãs, porque queriam saber o que eu ia trazer de novo, pois tive pouco tempo para trabalhar no disco. Graças a Deus saí-me bem e posso dizer que foi o disco que me projectou e me confirmou como novo artista cabo-verdiano, devido sobretudo ao sucesso da faixa Nha Atriz Principal. Ganhei Disco de Ouro em Moçambique e com as vendas em Cabo Verde e Europa consegui chegar a Disco de Platina e depois fiz espectáculos em vários países da África e América. Foi o CD que consolidou a minha carreira. Em 2005 veio o CD Diamante Africana que é um álbum mais maduro e que foi feito para entrar no mercado Brasil, PALOP e Portugal. De facto, consegui entrar em todos esses mercados: fui ao Brasil, à África, vim a Cabo Verde, fiz espectáculos dentro da Europa, sobretudo na diáspora cabo-verdiana. Fiz espectáculos dentro do mercado que agora já foi conquistado. Lembro-me de na altura ter feito as primeiras discotecas portuguesas e os primeiros programas nos canais de televisão de Portugal. Hoje quando vejo os meus colegas fico feliz, porque na altura era difícil. E esse disco deu-me acesso a isso tudo. No mês de Dezembro de 2005 apresentei o meu primeiro DVD Mr. Entertainer e a primeira tiragem esgotou logo. A partir daí comecei a utilizar o meu logo Mr. Entertainer que é da capa deste DVD. Passado algum tempo,  realizei um sonho que era agarrar nessas músicas que tiveram mais sucesso, dar uma nova roupagem e traduzir para o mais tradicional que é o álbum  Traduson Pa Tradison (Acústico) em que chamei vários colegas para fazermos dueto. A faixa Nos Tera Morabeza teve um enorme impacto a nível internacional principalmente junto daqueles cabo-verdianos que vivem na diáspora e que sentem aquela saudade de regressar à terra. Em Cabo Verde serviu de hino no canal Tiver. Fui muito feliz tanto na melodia como na letra. Em 2008 gravei ao vivo o DVD Live Luxembourg que também foi muito bem recebido. Depois fiz o CD Cabo Verde Zouk in Brasil só para o mercado brasileiro. Antes de regressar a Cabo Verde preparei o álbum Stribilin que foi apresentado no dia 5 de Julho, na Praia, no Festival Babja ku Sol. A fotografia desse espectáculo fala por si e ela vai fazer parte da imagem do meu novo trabalho comemorativo dos meus 15 anos de carreira. Depois parei de gravar músicas novas em 2009, porque a partir daí concentrei-me na área da produção. Dentro desses trabalhos de produção tentei comemorar os meus 12 anos de carreira com uma edição limitada do CD/DVD Best Of. Não fiz muita promoção porque estava concentrado nos projectos que já referi. Tenho também várias participações em projectos de outros artistas. Esta é a minha discografia e posso também dizer a minha fotografia destes 15 anos.

 

Como é que vais celebrar os 15 anos de carreira?

Posso dizer que é com uma prenda para os meus fãs e já delineando uma estratégia para o regresso do Mr. Entertainer que teve quase 5 anos sem disco novo. Eu acho que este é o momento certo para eu regressar como artista, até porque os meus fãs já chamam por mim e eu já tenho várias novas músicas. Na comemoração dos 15 anos, vou começar já a apresentar as novas músicas. Assim a 26 de Junho, justamente no dia em que se completam 15 anos após o meu primeiro lançamento, apresentarei dois novos temas que são uma espécie de prenda para os meus fãs. A preocupação não é vender um produto caro, mas fazer uma boa escolha daquilo que melhor fiz e disponibilizá-lo para eles. Será um lançamento digital e físico e a partir daí preparar os shows tanto aqui em Cabo Verde como no estrangeiro. Na Europa começo já em Julho, depois tenho os EUA e os festivais em Cabo Verde. É o regresso do Mr. Entertainer aos palcos.

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Autoria:António Monteiro,9 jun 2014 12:00

Editado porRendy Santos  em  9 jun 2014 11:24

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