“Só eu e Deus sabemos o que vai na minha alma”, lançou, do palco, radiante, por poder apresentar, finalmente, na ilha que o viu nascer, um projecto tipo ‘flash-back’ de uma carreira com seis discos no mercado, o mais recente dos quais, de 2017, intitulado “Sem Fronteiras”.
Em pouco mais de hora e meia no palco, a revisitar sucessos de outros tempos, lembrou a passagem pelo grupo Splash, pediu “ao povo da baía” para cantar várias vezes, “em coro”, e no fim, para completar, recebeu o diploma de participação no festival das mãos do presidente da Câmara Municipal de São Vicente.
“Um dia memorável, inesquecível, quero voltar mais vezes, sem palavras”, lançou em jeito de despedida.
Mas a 34ª edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas, principiou à hora marcada, 21:30, de sexta-feira, 12, e com a voz e os ritmos portugueses de Dulce Pontes, que regressou ao palco da baía 13 anos depois.
Aliás, foi a própria artista que deu conta, ainda no palco, da satisfação pessoal com este regresso a Cabo Verde e a São Vicente, tendo-se sentido “acarinhada” pelo público, como referiu.
Da mesma forma, Dudu Araújo, o artista que se seguiu Dulce Pontes no alinhamento do festival, também regressou a esse palco sete anos depois, ele que em edições anteriores pisou por cinco vezes o palco do festival.
Se para Cremilda Medina foi a estreia absoluta no palco da baía, já Ceuzany é uma cara habitual do festival, quer a solo, quer integrada em bandas.
E o primeiro dia seria encerrado pelo reggae-man Fantan Mojah, em mais um espectáculo poderoso e que atraiu, como sempre neste género musical, muito público à Baía das Gatas.
A festa prossegue dentro de horas, às 20:30, com um cartaz recheado de artistas e bandas estrangeiras.
Assim, a abrir os DJ Rudy e Vava, seguindo-se as actuações da banda UB 40 ft. Alli Campell, Astro & Mickey Virtue (Reino Unido), da artistas brasileira Claudia Leitte e do angolano C4 Pedro.