Germano Almeida foi distinguido este ano com o Prémio Camões.
Advogado de profissão, Germano Almeida estreou-se como contista no início da década de 1980, na revista cabo-verdiana Ponto & Vírgula, que ajudou a fundar.
Estreou-se no romance com “O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo” (1989), que Francisco Manso adaptou ao cinema em 1997, com argumento do próprio e de Mário Prata.
Mais recentemente publicou "A Morte do Ouvidor" (2010), "Do Monte Cara Vê-se o Mundo" (2014), "Regresso ao Paraíso" (2015) e, já este ano, "O Fiel Defunto" (2018), sempre ne editorial Caminho.
Está publicado em Brasil, França, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega e Dinamarca, Cuba, Estados Unidos, Bulgária, Suíça, destaca a sua editora.
Em entrevista à agência Lusa, na passada sexta-feira, em vésperas de partida para Guadalajara, Germano Almeida, que é um dos mais de 40 escritores de língua portuguesa que participam este ano nesta feira internacional, disse que quer ser o "embaixador" de Cabo Verde no certame.
"A gente espera sempre o melhor, não quer dizer que se concretize. Não só no México, como noutros mercados, gostamos que os nossos livros sejam publicados e traduzidos noutros países", afirmou à Lusa.
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Com este ciclo de conversas, iniciado em janeiro último, o Instituto Camões “abre as suas portas à sociedade civil e pretende tornar-se palco de discussões e debates, num registo informal e inclusivo, de modo a estimular a troca de ideias com a participação ativa da audiência”, como se lê no seu portal na Internet.
Neste ciclo já participaram personalidades como os escritores Mia Couto e Manuel Alegre, o ex-ministro do Ambiente e Portugal, Jorge Moreira da Silva, e a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, entre outros.