Deu-se início, nesta quinta-feira, até 20 de Junho, a mais uma edição do programa de incentivo à criação artística, em formato de residência artística, dirigido a “fotógrafos e artistas emergentes” dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), organizado pela Associação Olho –de- Gente (AOJE), no Mindelo.
Mais um programa, que escolheu participantes de Cabo Verde, Angola e Moçambique, entre 42 candidaturas.
Segundo o membro da AOJE, Diogo Bento, a diversidade mostra-se “importante” para o “sucesso” da iniciativa.
“Uma das nossas maiores preocupações não é escolher as melhores candidaturas, mas sim as que funcionam bem em conjunto”, considera.
Este intercâmbio também é sublinhado pela participante angolana Indira Mateta, “muito feliz” com a possibilidade de conviver com colegas de outros países.
Odair Monteiro, que vem da diáspora cabo-verdiana em Portugal, assegura ser um “enorme prazer e ao mesmo tempo enorme desafio” participar do Catchupa Factory.
“O Catchupa Factory vai ser uma rampa de lançamento para o que poderei fazer e na forma de fazer fotografia”, sublinhou.
Michelle Loukidis, que vem da África do Sul para participar mais uma vez no programa, enaltece o facto de a iniciativa juntar fotógrafos de diversas partes do mundo e de “fortalecer” a fotografia africana.
O Catchupa Factory conta o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian, garantido para mais três edições, o que permitiu aumentar a duração da residência artística para mais uma semana, além das duas que têm sido habituais em anos anteriores.