Mário Almeida falava à imprensa à margem da ante-estreia do documentário na sede das Forças Armadas na cidade da Praia.
Entre os obstáculos, Mário Almeida apontou dificuldades de produção, tais como “uma melhor capacidade técnica de capitação” de certos momentos, e a falta de mais pessoal envolvido.
A limitação orçamental de 300 contos foi outra dificuldade, segundo o realizador.
“O nosso orçamento era de 3 mil contos para fazer um documentário dessa natureza. Havia coisas extraordinárias, mas não foi possível fazer porque são apenas 300 contos de financiamento”, disse, acrescentando que o documentário foi concluído em 1 mês.
"Inimigo Público n.º1" é, conforme explicou Mário Almeida, um documentário inspirado no Massacre de Monte Tchota, que mostra as Forças Armadas e questiona como, e se, este podia ter sido evitado.
De acordo com a mesma fonte, a ante-estreia foi feita em especial para as Forças Armadas uma vez que o documentário é feito do ponto de vista da instituição.
“Eu posso dizer de frente que se tratou de uma perspectiva que eu escolhi desde início dada a natureza do crime”, manifestou.