Álbum musical inspirado no mar de Cabo Verde. Mas porque os mares estão interligados, é também um mar de todos.
Esta obra musical, foi simbolicamente lançada no dia 27 de março de 2020, junto à Praia Grande (São Vicente).
Vasco Martins pode ser considerado como único, dentro do panorama musical cabo-verdiano. Compositor que nega rotulações, pode ser considerado como músico clássico, devido às suas incursões em música para orquestra sinfónica, mas pode ser também considerado como músico new age, devido a composições de caráter instrumental, sobretudo utilizando sintetizadores, mas quer num caso quer noutro, sempre se inspirando na música tradicional cabo-verdiana.
Vasco Martins tem uma discografia vasta, com cerca de 30 títulos, sendo nove editados entre 2000 e 2020: Apeiron (2000), Dôs (2001), Lunário Perpétuo (2001), 4 Sinfonias (2007), Lua Água Clara (2009), Li Sin (2010), Azuris (2012), Twelve Moons (2014), e Mar (2020).
Sobre o mais recdente álbum “Mar”, Pedro Brito, escreve o seguinte:
“O Ser, é um organismo vivo, criado e replicado nas fraldas do imaginário.
Vindo dos confins do mar de todos, vai para lá do mar de ninguém.
No verão, o ser emerge do azul , respira e desvela-se.
Os que vivem perto da fronteira podem sentir o seu pulsar, apreciar as suas cores, e deixarem-se embalar nos seus braços ondulantes.
Depois, o Ser, volta para o seu destino”.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 966 de 03 de Junho de 2020.